De dezembro de 1864 a março de 1870, o Brasil formou a Tríplice Aliança, juntamente com Argentina e Uruguai, na guerra travada contra o Paraguai. Um dos maiores reflexos dessa batalha foi, sem dúvida, a percepção em detalhes por parte dos brasileiros, dos diferenciais do sistema republicano vigente nos dois aliados, comparados à monarquia vigente em nosso País.
Exército e população que consideravam-se humilhados pela monarquia, exigiam melhores condições de vida e salariais. Então, viram acender uma luz de esperança sobre a troca de regime. Para aumentar ainda mais o “exército de insatisfeitos”, encontraram a elite cafeeira paulista e a igreja rompendo com os monarcas.
Assim, em 15 de novembro de 1889, o evento conhecido como Golpe Republicano, tomou o Brasil das mãos do imperador D. Pedro II, instaurando a forma republicana presidencialista de governo no País. Foi proclamada a República e formado um governo provisório, com Deodoro da Fonseca sendo nomeado o presidente provisório e a elaboração de uma nova Constituição, promulgada em 1891. O Brasil passou a ser um país federalista, com as províncias tornando-se estados.
De forma bem resumida, a república é uma forma de governo que deve ter - independentes e harmônicos entre si, - os poderes Legislativo, o Executivo e o Judiciário. A separação de poderes é fundamental para evitar arbitrariedades e o desrespeito aos direitos fundamentais, evitando a concentração do poder nas mãos de uma só pessoa.
Diante dessa explanação, passados 132 anos desse passo importante dado pelo nosso país, reafirmo minha posição de membro do legislativo, representando o povo do estado de São Paulo, em defesa de seus direitos e contra qualquer ato ou ação que comprometa a liberdade e a democracia.