O Porto de Santos caminha a passos largos para a desestatização

Modelo está praticamente pronto e deverá seguir os mesmos moldes utilizados no porto da Codesa, em Vitória

Por: Paulo Corrêa Jr  -  08/07/21  -  10:14
 O Porto de Santos caminha a passos largos para a desestatização
O Porto de Santos caminha a passos largos para a desestatização   Foto: Alexsander Ferraz/AT

Depois de um profundo estudo e um apurado diagnóstico, parece que finalmente teremos a abertura do leilão para o Porto de Santos, no segundo semestre desse ano, conforme declarações do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. Segundo ele, o modelo está praticamente pronto e deverá seguir os mesmos moldes utilizados no porto da Codesa, em Vitória, no Espírito Santo.


Clique e Assine A Tribuna por apenas R$ 1,90 e ganhe acesso completo ao Portal e dezenas de descontos em lojas, restaurantes e serviços!


O leilão do Porto de Santos deverá ser objeto de consulta pública junto com dois importantes aeroportos brasileiros: Santos Dumont, no Rio de Janeiro e Congonhas, em São Paulo.


Trata-se, sem dúvidas, do leilão mais aguardado pelo setor portuário e prevê que o vencedor tenha contrato por 35 anos, com contrapartidas que deverão incluir investimentos para a modernização, fundamentais para que o maior porto da América Latina melhore ainda mais seu desempenho, criando empregos, ajudando no aquecimento da economia nacional e, obviamente, na local.


A intenção é contar com a iniciativa privada, sem perder a tutela de importantes interesses públicos. Com isso, será possível melhorar a governança e colocar em prática o aprofundamento do canal, permitindo a operação de navios maiores. Desta forma, novas empresas deverão ser instaladas na Região e o Governo do Estado terá uma obrigação ainda maior para apresentar soluções de logística ferroviária, rodoviária e, quem sabe, aérea.


Trata-se de um marco na história de nosso porto. Importante para todas as cidades, para o Brasil e toda população.


Tudo sobre:
Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a linha editorial e ideológica do Grupo Tribuna. As empresas que formam o Grupo Tribuna não se responsabilizam e nem podem ser responsabilizadas pelos artigos publicados neste espaço.
Ver mais deste colunista
Logo A Tribuna
Newsletter