
Desde jovem, cultivei o hábito da leitura e foi por meio das páginas do respeitado Jornal A Tribuna que comecei a desenvolver minha paixão pelas letras ( Foto: Alexsander Ferraz/AT )
Desde que descobri que uma pessoa tinha que escolher uma profissão, meu coração ansiava por ser advogado criminalista e professor de Direito Penal. Desde jovem, cultivei o hábito da leitura e foi por meio das páginas do respeitado Jornal A Tribuna que comecei a desenvolver minha paixão pelas letras. Foi um veículo que me iluminou com suas informações marcadas pela credibilidade, com ideias pujantes e histórias de vida inspiradoras que me prepararam para o enfrentamento dos obstáculos e concretização dos objetivos.
Um dos meus espaços preferidos era a coluna dominical do advogado criminalista e professor de Direito Penal Vicente Cascione. Ele representava aquilo que eu almejava ser profissionalmente, pois reunia os atributos do estudioso do Direito, aliado a essa capacidade de se comunicar com as pessoas pelos seus textos tocantes. Ao longo dos anos, a cada domingo, suas palavras e reflexões transformaram meu desejo juvenil em uma realidade que trago comigo. A influência de alguém que você admira e que compartilha sua paixão é inestimável.
Daquele momento em diante, a minha ligação com esse jornal passou a conter dimensões sentimentais e que duram até hoje. Somente um jornal construído com sensibilidade, especialmente liberdade, é capaz de conceder ao longo de tantos anos espaços tão democráticos para que sonhos como o meu possam florescer. O Jornal A Tribuna se tornou um farol de oportunidades, oferecendo uma plataforma para diversos escritores e pensadores expressarem suas ideias de forma autêntica.
Depois de muitos anos mergulhado na advocacia e na docência, no meio de audiências, júris, palestras e aulas na universidade, surgiu o convite do generoso e competente jornalista Alexandre Lopes. Ele me ofereceu a oportunidade de assumir uma coluna semanal, aos sábados, no site de A Tribuna. Era a realização de um sonho, a chance de escrever além dos argumentos forenses e de dialogar com a sociedade por meio de um veículo com tanta credibilidade como A Tribuna. Serei sempre grato por este convite e reconheço que, além de ser um privilégio, é especialmente uma responsabilidade muito grande.
Uma tarefa para qual sonhei e me preparei durante a minha vida. Cem semanas se passaram e cem colunas foram escritas. Nestes textos, os leitores me acompanham em temas espinhosos nos quais abro o coração para compartilhar dores, amores, paixões e reflexões, entre tantos outros tópicos que marcaram esta jornada inicial. Cada palavra escrita foi um ato de entrega e comprometimento. Não me atrevo a dizer que se trata de um caminho fácil, mas, certamente, muito enriquecedor.
Tanto já foi dito, e ainda há tanto a ser demonstrado. Sinto que a jornada está apenas começando. O sentimento que carrego no peito é de gratidão por todas as oportunidades que me foram concedidas. Registro aqui o meu agradecimento à equipe do Jornal A Tribuna e à família Santini. Em especial, agradeço o apoio dos leitores que pacientemente dedicam seu tempo para ler e, com suas críticas e elogios, contribuem para que cresçamos juntos e possamos construir um espaço democrático e inteligente na nossa região.
Espero que venham cem vezes mais momentos marcantes como aqueles que vivo neste espaço tão especial concedido por este grupo que me faz sentir em casa, não apenas para mim, mas para todos os leitores que me acompanham nessa jornada de aperfeiçoamento. Cada palavra escrita é uma semente plantada e estou ansioso para ver as ideias crescerem e florescerem em um futuro que se desenha cheio de promessas e realizações. Por mais “cem vezes” A Tribuna.