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Marco Ferraz

A indústria de cruzeiros navega em direção ao futuro

Atenção ao meio ambiente está em todos os detalhes da operação

Marco Ferraz

9 de junho de 2023 às 06:30

( Foto: Foto: Max )

Na Semana do Meio Ambiente, é importante mostrar tudo o que o setor de cruzeiros marítimos está fazendo para alcançar metas audaciosas, como as de reduzir as emissões de carbono em 40% até 2030, na comparação com 2008, e zerá-las até 2050. Mais do que isso, essa redução será net carbon zero, ou seja, também ocorrerá na fabricação do combustível.

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Antes de mais nada, é válido ressaltar que as companhias de cruzeiros cumprem e muitas vezes superam todas as regras internacionais e locais relacionadas a tratamento de água e esgoto, limpeza de gases de escape, lixo e reciclagem. Nossa indústria está na vanguarda da exploração de combustíveis marítimos sustentáveis, incluindo biocombustíveis, combustíveis sintéticos, metanol, amônia, hidrogênio e baterias.

Antes de chegar a esse patamar, o setor fará uso do gás natural liquefeito (GNL), o mais sustentável existente na atualidade, que tem praticamente zero emissões de óxido de enxofre e reduções de 95% a 100% nas emissões de partículas e 85% nas emissões de óxido de nitrogênio.

Mas a atenção do segmento de cruzeiros está em todos os detalhes da operação. Para se ter uma ideia, o design, o uso de pinturas especiais e as microbolhas embaixo dos cascos reduzem o consumo de combustível em até 10%, pois ajudam os navios a deslizarem melhor.

Ainda vale destacar outras iniciativas econômicas, como o uso de lâmpadas LED, sistemas de ar condicionado mais eficientes, portas internas com sistema de abre-fecha, vidros escurecidos, entre outras coisas.

Atualmente, as embarcações têm sistemas de tratamento de água tão evoluídos quanto os melhores existentes em terra, tanto para a água de uso como para o esgoto. Além disso, 90% da água utilizada nos navios já é produzida a bordo. As embarcações também estão equipadas com sistemas de limpeza de gases de escape que melhoram a qualidade do ar no mar e nos portos.

Você sabia que 100% do que é consumido a bordo é reciclado, seja com reúso, com desembarque para empresas certificadas, ou com queima, fazendo com que os materiais incinerados sejam transformados em energia? As companhias marítimas estão selecionando fornecedores e provisões que tenham as mesmas prioridades ligadas à sustentabilidade e, também, inserindo em seu portfólio experiências que busquem ser mais sustentáveis.

Além disso, existe o trabalho com as prefeituras e demais autoridades na gestão dos destinos, que consiste em estruturar as visitas dos cruzeiristas de maneira inteligente, evitando grandes concentrações e levando o importante impacto econômico gerado por turista para mais lugares.

As companhias também investem significativamente para que os navios de cruzeiro possam se conectar à eletricidade nos portos, permitindo que os motores sejam desligados. Dessa forma, 98% dos navios em construção até 2028 estarão preparados para esse tipo de conexão. Os portos precisam se preparar para isso.

São muitos investimentos e inovações, e muitas ações já estão em andamento, como os encontros com empresas privadas e públicas para fornecimento de energia e GNL nos portos brasileiros. Se houver fornecimento, em breve teremos abastecimento de gás natural e energia para os navios de cruzeiros no Brasil. Para a indústria de cruzeiros, o meio ambiente, o compliance, a saúde e a segurança das pessoas sempre estarão em primeiro lugar.

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