Virtual ou real?

Uma pesquisa no Japão mostra que pessoas ficam mais na internet e se interessam cada vez menos por sexo

Por: Marcia Atik  -  06/03/22  -  11:57
/
/   Foto: Pexels/ Pixabay

Após observar que saiu uma pesquisa no Japão que definiu que as pessoas ficam cada vez mais na internet e se interessam cada vez menos por sexo, pesquisa essa feita antes da pandemia, fiquei pensando em como os encontros e as trocas afetivas estão ainda mais abaladas.


Clique, assine A Tribuna por apenas R$ 1,90 e ganhe centenas de benefícios!


Sem falar no grande sucesso que o documentário "O Golpista do Tinder" (2022), que bateu marca histórica em apenas seis dias, lançado no começo do mês fevereiro, o documentário se tornou a primeira produção do gênero a assumir o posto de filme mais visto e isso só foi possível porque os relacionamentos pela internet estão crescendo a passos largos e todos querem saber mais e mais de suas possibilidades para o bem e para o mal.


Bendita evolução tecnológica que nos trouxe tantos benefícios e novas possibilidades de encontros, de busca de aprendizado, e foi o carro chefe para o mundo não parar de vez, nesse período pandêmico.


Mas como tudo na vida, a luz e a sombra estão muito próximas e vale ter discernimento e equilíbrio para saber perceber onde está o bem e onde está o mal.


A carência e a crença de que a solidão e a falta de parceria podem facilitar encontros desastrosos que mais do que acrescentar a vida trazem dores e desencontros.


Nesse sentido a internet veio e integra as nossas vidas de uma maneira ampla e irrestrita.


Não vivemos mais sem os encontros e reencontros que a internet proporciona, mas, e como tudo tem um mas, ela sozinha não nos basta, pois como seres afetivos temos necessidades que a fria tela e o teclado não preenchem. Temos necessidades que são imprescindíveis para uma integração total do outro em nossas vidas.


Portanto o lado bom é a proximidade que os encontros virtuais nos dão, diminuindo distâncias e diferenças. Não podemos negar que, apesar de estar cada vez mais integrada em nossas vidas, devemos ter o bom senso de não nos entregarmos de vez sob o risco de perdermos a parte mais deliciosa da vida que é a capacidade sensorial, o envolvimento pleno com todas as nossas faculdades e do ponto de vista emocional e desejoso a sensorialidade tem um papel muito importante.


Gosto, cheiro, toque...dá para viver sem isso?


Tudo sobre:
Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a linha editorial e ideológica do Grupo Tribuna. As empresas que formam o Grupo Tribuna não se responsabilizam e nem podem ser responsabilizadas pelos artigos publicados neste espaço.
Ver mais deste colunista
Logo A Tribuna
Newsletter