Sexualidade humana: satisfação das necessidades básicas e sociais, além do desejo sexual

Sexo é aquilo gostoso que todo mundo faz com exceção de cobras, lagartos e alguns peixes que se reproduzem sozinhos

Por: Marcia Atik  -  09/05/22  -  19:06
A sexualidade humana envolve a satisfação das necessidades básicas e sociais além do desejo sexual
A sexualidade humana envolve a satisfação das necessidades básicas e sociais além do desejo sexual   Foto: StockSnap/Pixabay

Um estudante de medicina viralizou no Tik Tok só por dizer que mulher que faz pouco sexo fica com o sistema imunológico afetado e diminuído.


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A notícia por si já seria descartável se não fosse uma reedição do ditos antigos de que a mulher que não faz sexo é louca, irritadiça etc...


Muito mais do que machista, essa afirmação é sexista, misógina, mas deu ensejo para falar da importância da sexualidade na vida das pessoas, sejam homens ou mulheres.


Sexo é aquilo gostoso que todo mundo faz com exceção de cobras, lagartos e alguns peixes que se reproduzem sozinhos.


Mas falando de sexualidade que é a energia vital de todo ser humano, que pode sim praticar sexo, mas que é muito mais ampla e isso sim faz mal a saúde quando não vivenciado tanto por homens como por mulheres.


A sexualidade humana representa o conjunto de comportamentos que envolvem a satisfação das necessidades básicas e sociais além do desejo sexual.


Com certeza não existe nenhum estudo que feche essa questão, mas quem não se sente melhor com um bem querer, com abraços com carinho e com uma relação estável e agradável?


Ao sentir-se melhor, a qualidade de vida melhora e como consequência a saúde e as defesas também melhoram.


Nesses tempos difíceis que estamos vivendo todos querem ficar imunes a doenças e nesse sentido um vídeo desse teor chama muita atenção, no caso desse estudante de medicina rendendo trilhões de visualizações, mas devemos estar atentos a não nos deixarmos contaminar por aquilo que hoje em dia chamamos de fake news, que é muito mais do que espalhar noticias mentirosas e deturpadas, que acabam reeditando comportamentos e sentimentos que as mulheres levaram décadas para abolir.


Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a linha editorial e ideológica do Grupo Tribuna. As empresas que formam o Grupo Tribuna não se responsabilizam e nem podem ser responsabilizadas pelos artigos publicados neste espaço.
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