Igualdade ou equidade?

A bendita igualdade existe, mas ainda sofremos com um preconceito naturalizado

Por: Marcia Atik  -  20/09/21  -  16:36
 Igualdade ou equidade?
Igualdade ou equidade?   Foto: Tim Mossholder/Unsplash

Esses dias fui assolada por uma notícia sobre mulheres fortes que conquistaram espaço de admiração no mundo. Além disso, tive a oportunidade de maratonar uma série maravilhosa, chamada Mrs .América. Ela mostra um pouco da historia do feminismo, ou melhor, dos movimentos de equidade social.


Clique e Assine A Tribuna por apenas R$ 1,90 e ganhe acesso completo ao Portal e dezenas de descontos em lojas, restaurantes e serviços!


A única brasileira a estar na lista entre as 100 pessoas mais influentes do mundo em 2021, segundo a revista Time, é Luiza Helena Trajano, uma inspiração para muitas mulheres e um exemplo de líder, empresária, mãe, avó, enfim, uma mulher.


A pesquisadora brasileira Jaqueline Goes de Jesus, que liderou o sequenciamento do genoma de uma variante da covid-19 no Brasil, foi escolhida pela Mattel para ser uma das seis bonecas Barbie que homenageiam mulheres que fizeram a diferença na luta contra o novo coronavírus. A cientista brasileira integrou a equipe que mapeou os primeiros genomas do vírus Sars-CoV-2 no Brasil, apenas 48 horas após a confirmação do primeiro caso da doença no País - bem mais rápido do que a média no resto do mundo para esse mapeamento, que foi de 15 dias.


Outro fato a ser observado e que merece destaque vem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), cujos números recém-oficializados indicam que Marta superou Pelé e Neymar como maior artilheira da seleção, entre homens e mulheres.


Isso tudo deixa muito claro que a igualdade, a bendita igualdade existe, mas ainda sofremos de um preconceito naturalizado em que a mulher ainda não ocupa o espaço lado a lado do homem.


Reflexão
Falar de equidade de gênero é entender sobre as desigualdades sociais e optar por escolher o caminho justo, ainda que tenhamos que abrir mão de alguns privilégios.


Eu aposto que você já tentou conversar com algum homem sobre violência contra mulheres e sentiu uma resistência muito grande ou, até mesmo, um certo desdém da outra parte. Infelizmente, é comum.


Estamos caminhando para um ponto de conscientização maior da nossa sociedade, mas temos que ter em mente que as barreiras ainda estão levantadas.


Temos duas opções: permanecer da mesma forma e seguir em frente ou aprender com esses fatos, se desconstruindo se for preciso para seguir em um novo rumo, com uma mente mais aberta e coerente com essa nova/velha verdade.


Por que falar disso num espaço em que a proposta é falar de sexo, sexualidade e relacionamentos? Porque na bolha em que um casal se fecha no encontro íntimo, saber e lembrar sempre dessa equidade faz toda a diferença na qualidade desse encontro afetivo sexual.


Tudo sobre:
Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a linha editorial e ideológica do Grupo Tribuna. As empresas que formam o Grupo Tribuna não se responsabilizam e nem podem ser responsabilizadas pelos artigos publicados neste espaço.
Ver mais deste colunista
Logo A Tribuna
Newsletter