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Márcia Atik

Dia para comemorar o amor

O dia dos namorados chegando era o grande mote dos consultórios de psicologia

Marcia Atik

8 de junho de 2023 às 06:35

( Foto: Pixabay )

O dia dos namorados chegando era o grande mote dos consultórios de psicologia para se falar das dores ou das esperanças amorosas, e principalmente da falta de um amor.

Quando o dia dos namorados está chegando, é fatal pensarmos sobre a nossa vida amorosa. Como foi, como está, e como será ou seria.

Mas, com tantas disrupções, hoje o que nos leva a refletir é que afinal o que é esse amor decantado em verso e prosa e tão romantizado? Pois é, ele só existe de fato se não for idealizado e muitas vezes desromantizado, o que é muito bom.

Segue teu destino, regue tuas plantas, ama tua rosa. O resto são sombras de árvores alheias(Fernando Pessoa)

Quem não adora a sombra de uma árvore? Mas é preciso cuidado e estar alerta para que a situação de conforto não se transforme em acomodação e deserotize a relação, transformando-a quase em um relacionamento fraternal.

Existem algumas armadilhas externas e internas que podem detonar um relacionamento, a maioria bem conhecida dos que se aventuram nos caminhos do coração: Ciúme, posse ou insegurança, por exemplo.

Uma relação deve ser vivida com amadurecimento e consciência, sabendo que há luz e sombra, conquistas e frustrações. A insegurança é fruto da imaturidade.

Há um resíduo social que diz que uma relação amorosa deve estar calcada na posse, e aí o ciúme entra como um componente perigoso. E ciúme como consequência da posse é muito danoso. O ciúme saudável pode até aparecer em forma de cuidado e ser integrador.

A relação deve ser sempre negociada para construir um desejo a dois sem correr o risco de renúncia, senão a dívida será cobrada mais tarde.

Em suma, o bom, tranquilo e feliz relacionamento precisa de apenas três elementos, o EU, o TU e o NÓS, preservando as identidades pessoais e construindo um espaço para ambos de alegria e realização.

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