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Marcelo Santos

Saiba em que direção correr para multiplicar sua renda com investimentos em 2025

Também fique com os dois olhos sobre a dupla Lula-Haddad – se o plano sair do papel e avançar, ainda que moderadamente, o câmbio vai se acalmar

Marcelo Santos*

7 de dezembro de 2024 às 06:30Modificado em 7 de dezembro de 2024 às 06:31
( Reprodução )

( Reprodução )

Quem pretende melhorar o desempenho de seus investimentos no próximo ano tem que olhar para o Banco Central, e dólar, com o outro olho no Trump, que se executar seu plano de governo vai gerar alta de preços por lá. Em consequência o BC americano pode rever sua política de reduzir juros, fortalecendo a moeda americana no mundo – inclusive no Brasil. E também fique com os dois olhos sobre a dupla Lula-Haddad – se o plano sair do papel e avançar, ainda que moderadamente, o câmbio vai se acalmar.

Mas adivinhar o rumo do dólar é uma da previsões econômicas mais difíceis. Por isso, se você pretende ter alguma despesa na moeda americana, deve comprá-la aos poucos, ainda que na alta (exceto nos dias de disparada), para fazer um preço médio mais baixo. Deixar para adquirir às vésperas da viagem é um tremendo risco. Quem foi só agora ao câmbio (para um gasto hoje), depois de enrolar um mês, tomou prejuízo de 5%. Em seis meses, seriam 14%. Some isso à alta das passagens e hotéis ou Airbnb e verá seu orçamento ir para o espaço.

O dólar também trabalhar a seu favor. Se não precisa da moeda em espécie, basta investir em fundos cambiais e ações de empresas exportadoras, pois elas faturam em dólar, ou ainda operar nas bolsas americanas via aplicativos do Brasil, alguns deles sem tarifas. Obviamente que se o câmbio cair, isso vai desidratar sua rentabilidade – mas as ações vão ficar mais baratas.

No Brasil, não tem como ignorar a renda fixa. A expectativa é que a Selic suba dos atuais 11,25% para 14%. Isso vai impactar Tesouro Direto, CDB e fundos de renda fixa. Com taxas tão altas, o crédito privado (títulos de bancos, securitizadoras, empresas e agro) fica mais atraente do que já está, mas cuidado com risco de calote.

Fundos imobiliários e ações ficam menos atraentes nas altas dos juros, mas haverá chance de investir nesses segmentos desvalorizados, desde que sejam boas empresas e fundos. Tem que buscar pechinchas com potencial de valorização.

O ouro, que pode ser investido via fundos e contratos, podem valorizar em caso de guerras ou incertezas. As criptomoedas continuarão em alta se Trump cumprir sua promessa de manter esse mercado livre.

O que não pode é você ficar vendo os dias passarem sem tomar a iniciativa de calibrar seus investimentos.

Outra cripto em alta
A XRP, da Ripple Labs, disparou 21% apenas na segunda-feira. A Ripple enfrentou processos na SEC, a CVM dos EUA, o que deve mudar com Trump. A XRP superou solana e tether e se tornou a terceira maior moeda, atrás de bitcoin e ethereum.

Mais recomendadas
A Petrobras continua na liderança das ações mais citadas para o mês, mas agora acompanhada da JBS, com 6 votos. A JBS ganha com a alta do dólar por ser exportadora. Weg, Gerdau e Cyrela têm 4 citações, e Suzano, Sabesp, Itaú e Vale, 3.

Tesouro na casa dos 7%
O Tesouro Direto continua com juros nas alturas. Apesar de leve recuo, o IPCA 2029 remunera inflação mais 7,2% ao ano. Os outros IPCAs pagam pouco menos de 7%. Os pré estão ao redor de 14%, contra 12% de algumas semanas atrás.

*Editor de Economia

Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a linha editorial e ideológica do Grupo Tribuna. As empresas que formam o Grupo Tribuna não se responsabilizam e nem podem ser responsabilizadas pelos artigos publicados neste espaço.
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