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Marcel Duarte

O autocuidado no esporte de elite

Quando o árbitro apita, os olhos estão no campo

Marcel Duarte

26 de abril de 2025 às 06:38Modificado em 26 de abril de 2025 às 06:39
O autocuidado no esporte de elite

( Foto: Unsplash )

(Unsplash)

(Unsplash)

Quando o árbitro apita, os olhos estão no campo. Mas o que faz um atleta de alto rendimento chegar ali não são só os treinos ou o talento. É o que acontece fora das quatro linhas. O cuidado com o corpo e com a mente nas outras horas do dia em que ele não está treinando é o verdadeiro diferencial.

No futebol, autocuidado não é exceção. É rotina. São sessões de fisioterapia preventiva, banhos de gelo, mobilidade, alimentação pensada para cada fase da temporada, suplementação orientada, repouso programado. Mas também é escutar o corpo, respeitar os sinais de fadiga, lidar com a pressão emocional e manter um ambiente de suporte contínuo. A performance nasce na ação, mas é sustentada pela recuperação.

E o que isso tem a ver com quem não é atleta?

Muita coisa. A maioria das pessoas só age quando sente dor. Muda hábitos depois de um susto ou deixa o próprio corpo no modo automático até que algo falhe. O corpo humano é forte, mas não é infinito. Ignorar os sinais que ele dá, físicos ou emocionais, tem custo. E ele aparece, cedo ou tarde.

Autocuidado virou uma palavra popular nos últimos anos, mas ainda é mal interpretada. Não se trata de luxo, frescura ou vaidade. É gestão. É estratégia de longo prazo para quem quer viver com mais qualidade, disposição e autonomia.

No esporte, quem se cuida, se mantém. Evita lesões, acelera a recuperação, aumenta a vida útil da carreira. Fora dele, quem se cuida previne doenças, mantém energia estável, melhora o foco e a clareza mental para tomar boas decisões.

Você não precisa copiar a rotina de um atleta profissional. Mas pode e deve adaptar. Criar uma pequena agenda de atenção ao próprio corpo já faz diferença: alongar cinco minutos pela manhã, se hidratar de verdade, pausar durante o trabalho, prestar atenção ao sono, se alimentar com consciência, consultar um bom médico antes de sentir algo.

Parece pouco. Mas é justamente esse “pouco todos os dias” que constrói uma vida mais leve, funcional e longe dos extremos.

Porque no final das contas, a lógica é simples: quem cuida, joga mais. E vive melhor. Essa é a base da alta performance, e também da longevidade com saúde.

Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a linha editorial e ideológica do Grupo Tribuna. As empresas que formam o Grupo Tribuna não se responsabilizam e nem podem ser responsabilizadas pelos artigos publicados neste espaço.
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