A mobilidade é um dos grandes desafios nos centros urbanos do Estado, impactando diretamente na qualidade de vida do cidadão. Nas regiões rurais, muitas vezes desprovidas de infraestrutura e serviços essenciais, implica a possibilidade de o morador conseguir acesso a tarefas básicas – como estudar, por exemplo.
Na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), sou membro efetivo da Comissão de Educação e Cultura (CEC). Venho tendo a oportunidade de conhecer in loco as dificuldades enfrentadas pelos estudantes do litoral paulista. Nas áreas mais afastadas, além das condições físicas das escolas ou a falta de professores, a locomoção da criança até a unidade de ensino sempre é uma preocupação.
Na condição de educador e integrante da CEC, fui procurado pela Secretaria de Estado da Educação para sugerir municípios que necessitem de novos ônibus escolares para atender especificamente sua área rural. Boa notícia: da lista que enviei, cinco cidades da Baixada Santista, Litoral Norte e Vale do Ribeira foram contemplados.
Bertioga, Mongaguá, Peruíbe, São Sebastião e Pedro de Toledo, portanto, receberão os veículos nas próximas semanas. Os ônibus, disponibilizados pelo Governo do Estado por meio de convênio com o Ministério da Educação, fazem parte do programa federal Caminho da Escola. Cada unidade custou R$ 226,5 mil e tem capacidade para transportar 44 passageiros.
O transporte escolar é assegurado por políticas públicas do Governo Federal, a Lei de Diretrizes e a Base da Educação, designando aos estados e municípios a obrigação de possibilitar aos alunos das áreas rurais o acesso às escolas urbanas.
O estudante, não importa de que região for, busca conhecimento, aprendizado, formação humana e intelectual. A valorização da educação sempre será a melhor arma contra a evasão escolar.