Aeroporto de Guarujá: Do sonho à realidade!
Viabilização desse equipamento geraria empregos, aqueceria a economia e impulsionaria o turismo
Uma das primeiras grandes conquistas do nosso mandato para a região foi a assinatura da outorga do Aeroporto Civil Metropolitano de Guarujá. Logo no início de 2019 recebemos o pedido de auxílio do prefeito do município, Valter Suman, entramos em contato com o Ministério da Infraestrutura, nos reunimos por diversas vezes com o ministro Tarcísio Gomes de Freitas e garantimos o compromisso dele de que o aeroporto sairia do papel.
Em abril de 2019, depois de uma série de investidas, participamos ao lado do ministro, do prefeito e do saudoso senador Major Olímpio, da assinatura da Outorga, que cedia uma área de 55 mil metros dentro da Base Aérea de Santos para a implantação do aeródromo, por um período de 28 anos. Essa outorga permitia a concessão de duas áreas para a construção do aeródromo, uma na parte já consolidada da Base Aérea, onde será construído um terminal provisório de passageiros, e outra na parte ainda a ser consolidada, onde ocorreria a construção da estrutura permanente.
Na ocasião todos comemoramos essa conquista histórica não só para Guarujá, mas para toda a Região Metropolitana da Baixada Santista e para o próprio estado de São Paulo. Esse importante passo nos encheu de esperanças e expectativas e o planejamento inicial era que o aeroporto tivesse começado a operar no final de 2019 ou início de 2020.
Atualmente o aeródromo basicamente presta suporte às operações de aeronaves militares e mais raramente aeronaves civis mediante solicitação. Quase um ano depois da assinatura da outorga, em maio de 2020 o município de Guarujá assinou uma Carta de Intenção com a INFRAERO e em julho do mesmo ano o Contrato de Gestão e Operação do Aeroporto.
A construção do Aeroporto Civil Metropolitano de Guarujá tem importância inestimável. Isso porque o equipamento estará localizado a menos de 100 km da capital São Paulo, com toda uma estrutura rodoviária disponível nas cidades adjacentes. Além do mais, o aeroporto fica a poucos metros do Porto de Santos, o maior da América Latina, e nas imediações do pólo industrial de Cubatão. Em linhas gerais, estamos falando em uma população média de 2 milhões de pessoas sendo beneficiadas. Num momento de crise como estamos vivendo, a viabilização desse equipamento geraria empregos, aqueceria a economia e impulsionaria o turismo, setores que estão padecendo em virtude da pandemia e da falta de estratégia e políticas de incentivo por parte do governo federal.
Hoje o aeródromo está sob controle do Município de Guarujá e da estatal Infraero, considerada uma gigante em administrações de aeroportos, mas a sua implantação ainda caminha a passos lentos. Em fevereiro deste ano, após quase dois anos da assinatura da outorga, o secretário nacional de Aviação Civil, Roney Saggioro, anunciou a liberação de R$ 2 milhões para a construção de uma cerca operacional de proteção em torno da pista e instalações, consideradas obras da primeira fase de preparação do aeroporto. O secretário também garantiu mais R$ 1 milhão para a segunda fase, mas além das promessas de envio desses recursos não vimos muitos avanços no que diz respeito à implantação efetiva do aeroporto.
Diante da enorme importância desse equipamento, oficiamos o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e o prefeito de Guaruja, Valter Suman, para que nos apresentem um cronograma das próximas ações para que efetivamente o Aeroporto Civil Metropolitano de Guaruja saia do papel, da mesma forma que aproveitamos a oportunidade para nos colocar à disposição dos entes para atuar como estiver ao nosso alcance para agilizar esse processo e finalmente transformar o tão sonhado Aeroporto Civil Metropolitano de Guaruja em realidade.
