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Histórias do Surfe

Caroline Marks, campeã 2023

Ela nasceu na Flórida, em Boca Raton, em 14 de fevereiro de 2002

Gabriel Pierin

19 de setembro de 2023 às 06:14
Caroline se arrisca em suas primeiras ondas junto ao pai e incentivador Darren Marks

Caroline se arrisca em suas primeiras ondas junto ao pai e incentivador Darren Marks ( Foto: Divulgação )

Nascida na Flórida, em Boca Raton, em 14 de fevereiro de 2002, Caroline Marks é a terceira dos seis filhos da grega Sarah. Caroline cresceu em Melbourne numa casa que tinha um grande quintal com pista de moto, half pipe e do outro lado da rua o famoso point break, que despertaria sua paixão pelo surfe. Ela contava com o incentivo do pai, Darren Marks, e dos irmãos mais velhos, Luke e Zach, surfistas e primeiros “técnicos”, na sua trajetória.

Foi a partir da Praia de Melbourne que Caroline aprimorou suas habilidades e trilhou seu caminho para o sucesso no surfe. Ainda criança, Caroline mudou-se com a família para a Califórnia, elevando assim o nível das competições. Aos 15 anos de idade, tornou-se a mais jovem surfista a se classificar para o Circuito Feminino profissional. Logo na estreia alcançou três terceiros lugares nas 10 etapas, finalizou na sétima posição do ranking mundial, ficando com o título de Revelação do Ano.

Em 2019, fez uma temporada fantástica. Ela derrotou a heptacampeã mundial, Stephanie Gilmore, nas quartas de final e bateu a tricampeã mundial Carissa Moore na final do Boost Mobile Pro Gold Coast, na Austrália. Com o feito, Caroline Marks entrou para a história como a primeira surfista a receber o mesmo valor de prêmio de um surfista da categoria masculina. Ela acabou se tornando um ícone da igualdade salarial e do empoderamento feminino no WSL.

Ao final do WSL Championship de 2019, ela terminaria em segundo lugar, garantindo uma das duas vagas para representar os Estados Unidos pela equipe feminina de surfe nos Jogos Olímpicos de Tóquio. A outra vaga ficou com a havaiana Carissa Moore, a primeira campeã olímpica da história do surfe.

No início do ano passado, Caroline se afastou no início da temporada para tratar de problemas de saúde. Abalada emocionalmente, a surfista decidiu fazer uma pausa na carreira. Ela perdeu metade da temporada e não se classificou para as finais da WSL.

Segundo o treinador da equipe de surfe dos Estados Unidos, Chris Stone, a conquista do troféu do maior título do surfe profissional era uma questão de tempo no caminho da surfista com sua Lost Surfboards, do shaper Mayhem. E ele veio no último dia 9 de setembro, sábado, ao superar a rival Carissa Moore, por 2 a 0 na Grande Final, em Trestles.

Acompanhe nossas publicações nas redes sociais @museudosurfesantos. Coordenador de pesquisas históricas do Surfe @diniziozzi - o Pardhal

Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a linha editorial e ideológica do Grupo Tribuna. As empresas que formam o Grupo Tribuna não se responsabilizam e nem podem ser responsabilizadas pelos artigos publicados neste espaço.
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