Contudo, de forma prática, os ODS podem ser analisados sob a ótica de uma outra sigla já um pouco mais familiar no meio corporativo: ESG.
ESG é um conjunto de critérios utilizado para avaliar o desempenho das empresas em relação às questões ambientais, sociais e de governança. E esses mesmos critérios, muitas vezes, já contribuem para o alcance das metas estabelecidas pelos ODS.
Em relação ao meio ambiente, as empresas podem adotar práticas sustentáveis, como a redução de emissões de carbono, o uso eficiente dos recursos naturais e a adoção de energias renováveis. Além disso, investimentos em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias limpas e a gestão adequada dos resíduos também são essenciais para a mitigação dos impactos ambientais, abrangidos, por exemplo, pelos ODS 6, 14 e 15.
No aspecto social, até mesmo a atuação “dentro de casa” com a promoção da diversidade em suas equipes, ou mesmo a adoção de políticas de segurança e saúde no trabalho, o respeito aos direitos humanos e o combate à exploração infantil, já são exemplos de ações que contribuem para o ODS 08, que abrange a garantia de relações de trabalho justas e dignas.
Mas, para que isso seja possível, é fundamental a integração da agenda dos ODS nas estratégias de negócio e financeira, com definição de indicadores de desempenho e metas específicas, garantindo o alinhamento da empresa com os objetivos da ONU.
Em conclusão, para acelerar a agenda dos ODS, é fundamental que as empresas adotem políticas de ESG que promovam práticas sustentáveis e responsáveis. Essas políticas garantem que as empresas integrem em suas operações as diretrizes estabelecidas pelos ODS.
Apenas com ações conjuntas entre empresas, governos e sociedade civil conseguiremos concretizar a visão de um futuro sustentável para as próximas gerações.