Rafaella Miller leva o Brasil ao topo do ranking mundial de beach tennis

Atleta é o principal nome brasileiro da modalidade, que é cada vez mais popular na região

Por: Igor de Paiva*  -  15/04/22  -  12:51
Rafaella Miller: do tênis tradicional para o topo do ranking do beach tennis (Divulgação)
Rafaella Miller: do tênis tradicional para o topo do ranking do beach tennis (Divulgação)   Foto: Divulgação

O beach tennis, esporte popular nas areias da Baixada Santista, tem uma representante brasileira de nível internacional. Rafaella Miller, 28 anos, acumula diversas premiações na modalidade e chegou ao topo do ranking da Federação Internacional de Tênis (ITF).


Rafaella comenta que sempre almejou estar nas primeiras colocações do ranking de melhores atletas do beach tennis, mas sempre tratou esse objetivo como resultado do seu trabalho em quadra.

“É um sonho realizado. Acho que é o sonho de todos os atletas chegar ao topo. Mas, na verdade, o ranking nunca foi uma prioridade pra mim. Sempre falo que o ranking é uma consequência do trabalho que venho fazendo”, afirma.


A atleta começou sua trajetória esportiva no tênis tradicional, o que facilitou seu início no esporte de areia. “Como eu tinha mais facilidade por ter jogado tênis, fiquei superanimada. Jogava todo dia”, diz ela sobre seu primeiro contato com o Beach Tennis.


Iniciando no beach tennis como hobby entre o final de 2014 e o começo de 2015, Rafaella Miller tem uma galeria variada de títulos no esporte. Ela venceu, por exemplo, o campeonato mundial de duplas de beach tennis, em 2019.


O Brasil é o segundo país com mais praticantes da modalidade, perdendo apenas para a Itália, precursora do jogo. Para Rafaella, o esporte nacional vem crescendo de forma exponencial. “Ser fácil (aprender) para quem inicia é uma grande vantagem. Fora que é um esporte de inclusão”, diz a atleta sobre a participação no desenvolvimento do beach tennis.


Treinos

Em relação aos treinos, Rafaella concilia o trabalho técnico e físico, realizado em quadra, com atividades na academia. Apesar de contar com apoio financeiro de patrocinadores, ela diz que ainda é difícil cobrir as despesas com o esporte.

“Este ano, graças a Deus, tenho parceiros que estão me apoiando, mas ainda é difícil cobrir 100% dos gastos que tenho como atleta, como viagens e fisioterapia”, conclui.


*Reportagem feita como parte do projeto Laboratório de Notícias A Tribuna - UniSantos sob supervisão do professor Eduardo Cavalcanti e do diretor de Conteúdo do Grupo Tribuna, Alexandre Lopes.


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