
Terminal Itapuã: empresa ressalta que não descarta resíduos no mar e nem armazena produtos perigososs (Intermarítima/ Reprodução)
Investigada por suposto crime ambiental na Bahia e em Alagoas, a Intermarítima Portos e Logística S.A. negou qualquer irregularidade em contato com A Tribuna. Por meio de nota, a Intermarítima disse que, sobre o ocorrido no terminal da Bahia, foi vistoriada pela Marinha e pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) da Bahia, em maio de 2023, quando o episódio aconteceu. Para a empresa, o processo foi “dado por encerrado”.
“A Marinha constatou que não havia contaminação no mar e, segundo o relatório do Inema de junho do mesmo ano, não havia nexo causal do KCI (cloreto de potássio) com o ocorrido”, ressaltou.
A empresa acrescentou que o terminal não descarta resíduos no mar. “Possui estação de tratamento de efluentes, não armazena produtos perigosos e o KCI é um dos principais fertilizantes usados em lavoura no Brasil”.
Com relação à questão ocorrida em Alagoas, a empresa afirma que a movimentação de coque de petróleo obedece rigorosamente aos critérios estabelecidos pela legislação ambiental brasileira, normas e diretrizes aplicáveis.
Informou ainda que, em 28 de março, o Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA) vistoriou o navio onde está armazenado o produto no Porto de Maceió e comprovou que toda operação segue em alinhamento com os padrões definidos na Licença de Operação emitida pelo órgão. “Respeitando integralmente suas condicionantes e demais exigências legais pertinentes em total conformidade com os critérios técnicos, operacionais e ambientais estabelecidos, sendo descartado qualquer risco de contaminação”.
Ainda em nota, a empresa diz que “se orgulha em poder contribuir com o desenvolvimento dos estados em que atua, reafirma o seu compromisso com o bem-estar do meio ambiente e de toda a população e segue à disposição para esclarecimento e comprovação dos fatos”.