
MSC Seaview chegou ao Porto de Santos nesta sexta-feira (8) (Vanessa Rodrigues/AT)
Mais de quatro mil pessoas são esperadas neste sábado (9) no Terminal Marítimo Giusfredo Santini, administrado pelo Concais, em Santos, para embarque no MSC Seaview. O navio parte para o primeiro cruzeiro da temporada, o temático Mix Music Boat. São três noites, com retorno ao cais santista na terça-feira (12).
O MSC Seaview chegou nesta sexta (8) ao Porto de Santos e recebeu autoridades para a abertura oficial da temporada 2024/2025, que vai até o dia 20 de abril. Ao todo, 14 navios e cerca de 1 milhão de passageiros passarão pelo terminal santista.
“A MSC Cruzeiros estará com a maior frota de navios no Brasil novamente. Teremos sete navios no País nesta temporada, quatro deles visitando Santos de forma regular, com embarques e desembarques, oferecendo o melhor da gastronomia internacional, diversão e visitando os paraísos brasileiros”, pontuou Adrian Ursili, diretor-geral da MSC Cruzeiros, durante a cerimônia.
Decisão tomada
O ministro de Portos e Aeroporto, Silvio Costa Filho, também participou do evento de abertura da temporada. Ele garantiu que a transferência do terminal de cruzeiros de Outeirinhos para o Valongo, ao lado do terminal STS10 que será leiloado para contêineres, é considerada uma decisão definitiva.
“Vamos fazer o novo terminal de passageiros ao lado do Parque Valongo, com uma infraestrutura diferenciada, integrando com a cidade e dando mais conforto aos passageiros que querem viajar pelo Brasil”.
Segundo Costa Filho, o projeto está sendo feito pela estatal federal Infra SA e a mudança também está em análise na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). A ideia, porém, é definir a modelagem do STS10 para bater o martelo sobre o desenho do terminal de cruzeiros.
“Que a gente possa, em torno de três, quatro anos, ter essa obra pronta. Não é uma obra simples, mas vai transformar a situação de Santos. A ideia é finalizar o projeto até o final do ano e encaminhar para o Tribunal de Contas da União (TCU). Assim, no primeiro semestre de 2025, nós possamos lançar essa obra”.
O ministro disse que não há definição sobre como serão divididos os custos do terminal de passageiros. A obra é cara porque será feita na água. Parte dela poderia ser custeada pela empresa que assumir o mega terminal de contêineres, por exemplo.
“Tem propostas nesse sentido, tem proposta de preservar o grupo atual (Concais) para que possa fazer uma transição para a nova área dentro de um plano de investimento. Isso ainda está sendo discutido dentro do governo”.