Trio da mesma família é preso com drogas, arma e munições

Detenções foram realizadas em São Vicente e Praia Grande; um foi liberado após fiança

Por: Eduardo Velozo Fuccia  -  08/01/19  -  23:02

Três homens da mesma família foram presos nesta terça-feira (8), em São Vicente e Praia Grande, com 20,6 quilos de maconha, revólver, 16 munições e 240 maços de cigarros paraguaios. Um dos acusados foi liberado após pagar fiança. Os demais ficaram recolhidos à cadeia.


Policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Santos, inicialmente, foram até um endereço na Rua Aquiles Gonçalves de Oliveira, na Área Continental de São Vicente. Eles chegaram ao local por volta das 7h30 com a finalidade de apurar se ali havia armas.


“Trata-se de um terreno com três casas com entradas individuais, nas quais residem pessoas da mesma família. Em um dos imóveis mora Antônio Carlos do Espírito do Santos, de 53 anos, e nele havia um revólver 32 e 16 munições”, disse o chefe dos investigadores Paulo Carvalhal.


Em outra casa nada de irregular foi apreendido. Porém, na terceira, os policiais acharam duas mochilas contendo 21 tijolos de maconha, que totalizaram 20,6 quilos. Este imóvel é habitado por Jorge do Espírito Santo, de 50 anos, e o seu filho, Jonathan Cardoso do Espírito Santo, de 22.


Ninguém estava na moradia na qual estava o entorpecente, mas Antônio Carlos informou que o irmão e o sobrinho poderiam ser encontrados na tabacaria de Jorge, situada em Praia Grande. Por esse motivo, a equipe da DIG se dirigiu até este comércio e prendeu pai e filho.


Jonathan portava duas pequenas porções de maconha destinadas ao próprio consumo e assumiu a propriedade de toda a droga achada em casa, inocentando o pai. Segundo o rapaz, ele comprou os mais de 20 quilos da erva em Guarujá.


Na tabacaria de Jorge foram recolhidos 240 maços de cigarros paraguaios em situação irregular. Parte da mercadoria tem a venda proibida no País, enquanto o restante do produto, embora possa ser comercializado no Brasil, não possuía a devida nota fiscal.


Ao individualizar as condutas dos acusados, o delegado Leonardo Amorim Nunes Rivau autuou Antônio Carlos em flagrante por posse ilegal de arma de fogo de uso permitido, liberando-o mediante o pagamento de fiança de R$ 1 mil.


Autuado por tráfico de drogas, punível com reclusão de cinco a 15 anos de reclusão, Jonathan foi para a cadeia junto com o pai. Rivau enquadrou Jorge pelos delitos de contrabando e descaminho, cujas penas somadas variam de três a nove anos.


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