Testemunhas de ataque em igreja em Campinas serão ouvidas

Polícia Civil da Cidade enviará notificações para coletar depoimentos a partir desta quinta-feira (13)

Por: De Agência Brasil  -  13/12/18  -  10:23
Na hora dos disparos a polícia estava mobilizada para um roubo a banco no centro de Campinas
Na hora dos disparos a polícia estava mobilizada para um roubo a banco no centro de Campinas   Foto: Denny Cesare/Codigo19/Folhapress

A Polícia Civil de Campinas prepara a partir desta quinta-feira (13) as notificações para coletar os depoimentos das testemunhas sobre a tragédia na Catedral Metropolitana em que seis pessoas morreram, depois que Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos,atirou nos fiéise depois se matou.


Deverão ser ouvidos os dois agentes da Guarda Municipal que entraram na igreja no momento em que o atirador estava lá e as pessoas saíram desesperadas. Também serão coletados depoimentos de parentes e amigos de Grandolpho.


Os policiais buscam compreender as motivações de Grandolpho a partir da análise donotebook, um celular e um bloco de anotações, apreendidos na casa do atirador, em Valinhos, a 11 quilômetros de Campinas. Também serão observados os detalhes do trajeto feito pelo atirador desde que saiu de Valinhos rumo a Campinas.


Armas


O delegado-chefe do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior (Deinter 2), José Henrique Ventura, quer saber a origem das duas armas, cuja numeração estava apagada, e da munição utilizadas por Grandolpho. O atirador fez 22 disparos, incluindo o que tirou a própria vida, e tinha cartuchos com mais de 50 munições.


Segundo o delegado, uma das armas é de uso exclusivo das Forças Armadas e Polícia Federal. Além da pistola 9 milímetros, no momento da tragédia, Grandolpho estava com um revólver. A polícia ainda quer esclarecer agora como ele conseguiu comprar o armamento.


Logo A Tribuna
Newsletter