Suspeito de estuprar adolescente é preso pela polícia em Itanhaém

Violência sexual aconteceu na noite de terça (14), e coordenador comercial de 44 anos foi preso na noite de quinta-feira (14)

Por: Eduardo Velozo Fuccia  -  15/02/19  -  21:17
Criminoso foi localizado por equipes da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itanhaém
Criminoso foi localizado por equipes da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itanhaém   Foto: Mariane Rossi/G1

Suspeito de estuprar uma estudante de 17 anos e reconhecido pela vítima, um coordenador comercial foi capturado por policiais do 2º Distrito Policial de Itanhaém na quinta-feira (14) à noite, e teve a prisão temporária de 30 dias decretada pela Justiça.


A violência sexual aconteceu no início da noite de terça-feira (12), em Itanhaém. A adolescente aguardava ônibus em um ponto na Rodovia Padre Manoel da Nóbrega para ir à escola, quando o suspeito se aproximou dirigindo um carro e lhe pediu uma informação.


Com 44 anos de idade, casado e morador no bairro Boqueirão, em Praia Grande, o coordenador comercial dirigia um Gol branco da empresa de alimentos na qual trabalha. O automóvel foi descoberto mediante a análise de imagens de câmeras de segurança.


Abordagem


O homem perguntou a localização do Hospital Regional de Itanhaém, para atrair a vítima até o lado da porta. Em seguida, simulando portar uma arma de fogo, ordenou que ela entrasse no veículo e seguiu até um local sem movimento, onde a estuprou.


Consumado o abuso, o coordenador comercial abandonou a vítima em uma praça nas imediações e lhe entregou uma cédula de R$ 100. A nota foi dada depois à Polícia Civil e apreendida.


Ao ser preso na quinta-feira à noite, o suspeito admitiu que a estudante entrou em seu carro, mas negou o estupro. Alegou que apenas passou as mãos em suas partes íntimas, mas sem forçá-la. Também confessou a entrega dos R$ 100.


Segundo o delegado seccional de Itanhaém, Carlos Henrique Fogolin de Souza, e o chefe dos investigadores da Delegacia Seccional de Itanhaém, Alexandre Ventura, a vítima compareceu ao 2º DP do município com a mãe e começou a “tremer, chorar e gritar” ao reconhecer o acusado.


Por se tratar de crime hediondo, a prisão temporária pode ser prorrogada mais uma vez por 30 dias. Porém, antes desse período, o inquérito policial deve ser concluído e remetido à Justiça com o pedido da preventiva do coordenador comercial.


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