É do policial civil Marcelo Gonçalves Cassola o corpo abandonado em uma ciclovia na Caneleira, em Santos, na noite de segunda-feira (22). Extraoficialmente, ele teria sido executado com mais de 40 tiros.
Cassola era o chefe dos papiloscopistas — profissionais que identificam pessoas por elementos como as impressões digitais — no Palácio da Polícia, sede da corporação na Baixada Santista e no Vale do Ribeira.
Foi o Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD) que, nesta terça-feira (23), confirmou a identidade dele. O cadáver havia sido levado ao Instituto Médico-Legal (IML) de Praia Grande.
A Polícia Civil investiga o caso — mais uma das execuções em série que ocorrem na Baixada Santista desde julho (leia adiante).
Conforme boletim de ocorrência, o corpo foi localizado na Avenida Francisco Ferreira Canto, por volta de 21h30. Policiais militares patrulhavam a área quando encontraram a vítima no chão.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou a morte.
A Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP) informou que peritos recolheram estojos de munições deflagradas no local do crime.
Extraoficialmente, foi apurado que Cassola levou 40 tiros de pistola 9 mm e quatro de fuzil.
O caso foi registrado pela Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Santos.
Assassinatos na Baixada
Desde julho, pelo menos 13 execuções aconteceram em Santos, Praia Grande, Guarujá, Cubatão e Peruíbe. Na maioria delas, a vítima foi morta a tiros e teve o corpo abandonado com mãos e pés amarrados.