Polícia Civil prende casal com 92 kg de maconha em Guarujá

A droga abasteceria inúmeros pontos de tráfico da Baixada Santista

Por: Eduardo Velozo Fuccia  -  31/05/20  -  20:10
Segundo a polícia, droga abasteceria inúmeros pontos de tráfico na Baixada Santista
Segundo a polícia, droga abasteceria inúmeros pontos de tráfico na Baixada Santista   Foto: Divulgação/Polícia Civil

Um casal foi preso com 92 quilos de maconha no sábado (30) à noite, em Guarujá, por policiais da 2ª Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes. A maior parte da droga estava em uma casa utilizada especificamente como depósito da erva. O tóxico abasteceria inúmeros pontos de tráfico da Baixada Santista.


O delegado Leonardo Piccirillo autuou Alex Nascimento dos Santos, o Marrento, de 30 anos, e Indianara Aparecida de Jesus, de 43, em flagrante por tráfico e associação para o tráfico. Durante interrogatório, sob a assistência de advogado, o casal invocou o direito constitucional de permanecer calado.


Titular da 2ª Delegacia, o delegado Rubens Eduardo Barazal Teixeira designou uma equipe para apurar informação de que um homem conhecido por “Alex Marrento” era responsável por uma moradia usada como depósito de grandes quantidades de drogas. Ela fica na Rua José de Brito, no Jardim Progresso, em Vicente de Carvalho.


Em viaturas descaracterizadas, os investigadores passaram a vigiar o imóvel. Por volta das 19 horas de sábado, um polo Sedan prata estacionou na frente da casa e dele desembarcaram um homem e uma mulher. Identificado posteriormente como Alex, o motorista foi abordado ao abrir o portão da residência com uma chave.


Passageira do Polo, Indianara trazia em sua bolsa três tijolos de maconha totalizando 3,3 quilos. Mais 76 tabletes da droga, pesando 88,6 quilos, foram encontrados na moradia. Na habitação também havia balança, material destinado à embalagem de entorpecente, geladeira, fogão e poucos móveis.


Os acusados moram em casas distintas situadas em outros bairros de Guarujá. Esse fato reforça a hipótese de que o imóvel da Rua José de Brito não servia de residência, tendo como finalidade específica a guarda de drogas. As investigações prosseguem para identificar mais pessoas eventualmente ligadas à casa do Jardim Progresso e à maconha.


Sob suspeita


Logo após os policiais entrarem com o casal no imóvel, um motorista de 37 anos, morador em São Vicente, chegou ao local. Ele disse que, a pedido de uma pessoa, tinha ido buscar maconha para levar até Cubatão. Pelo serviço, afirmou que receberia R$ 500,00. Sem portar nada de ilícito, foi liberado. Porém, a sua versão é checada.


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