Pintor vai à Delegacia, descobre que está foragido e vai preso em Praia Grande

Homem foi até o local para realizar uma denúncia, mas teve os antecedentes criminais pesquisados e verificou sua condição de condenado

Por: Eduardo Velozo Fuccia & De A Tribuna On-line &  -  09/10/19  -  22:26
Vigilante foi preso e autuado por tentativa de homicídio
Vigilante foi preso e autuado por tentativa de homicídio   Foto: Arquivo/ AT

O pintor de automóveis Evaldo dos Santos, de 46 anos, foi às 9h30 desta quarta-feira (9) à Delegacia de Praia Grande denunciar três mulheres e ficou preso. Enquanto relatava as ofensas que alega ter sofrido, ele teve os antecedentes criminais pesquisados e se verificou a sua condição de condenado.


Acusado de tentar furtar uma bicicleta em 31 de janeiro de 2017, em Praia Grande, Evaldo foi preso em flagrante e logo obteve a liberdade provisória. No dia 1º de outubro de 2018, o juiz Antônio Carlos Costa Pessoa Martins, da 2ª Vara Criminal, o condenou a dez meses e 26 dias de reclusão, em regime semiaberto.


Conforme a sentença, o réu pôde recorrer solto. O Ministério Público também apelou e a 8ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça julgou o recurso no último dia 25 de julho. Em decisão unânime, o colegiado acolheu a apelação do órgão de acusação para alterar para fechado o regime inicial de cumprimento da pena.


No último dia 24 de setembro, em razão da decisão do TJ-SP, foi expedido o mandado de prisão do pintor de automóveis. Desconhecendo a sua condição de procurado da Justiça, Evaldo compareceu à Delegacia de Praia Grande nesta quarta-feira (9) para acusar mulheres de o terem ofendido.


Na condição de vítima de suposto crime de injúria, o pintor de automóveis foi orientado sobre o prazo decadencial de seis meses para oferecer representação criminal contra as acusadas. Porém, na qualidade de condenado com ordem de captura expedida, ele foi encaminhado ao sistema penitenciário.


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