Orlando Rollo, ex-presidente do Santos FC, tem prisão decretada em audiência de custódia

A defesa alega que irá entrar com pedido de revogação para que seu cliente seja liberado

Por: ATribuna.com.br  -  18/11/22  -  20:46
Orlando Rollo foi preso com outros três policiais civis na manhã desta sexta-feira (18)
Orlando Rollo foi preso com outros três policiais civis na manhã desta sexta-feira (18)   Foto: Reprodução/TV Tribuna

O ex-presidente do Santos Futebol Clube e outros três policiais civis tiveram suas prisões temporárias decretadas na tarde desta sexta-feira (18). Os quatro foram presos durante uma operação policial em Santos, passaram por uma audiência de custódia e foram levados para a prisão em São Paulo.


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O advogado de defesa dos quatros envolvidos, Armando de Mattos Júnior, afirma que irá solicitar um pedido de revogação da prisão temporária. “O que aconteceu nesta manhã foi uma prisão.Eeles passaram por audiência de custódia e o juiz não soltou, mas não entra em mérito. Só verificou se eles apanharam, foram extorquidos ou torturados. Agora, nós vamos fazer um pedido de revogação para o juiz da causa que decretou a prisão”, explica.


“O juiz receberá um documento que é o pedido de revogação de prisão. Ele vai analisar para deferir ou não. Se ele der a liberdade, vai mandar expedir um alvará de soltura e colocá-los em liberdade”, diz.


Caso o pedido seja concedido, os quatro presos serão liberados imediatamente. Contudo, Orlando Rollo e os outros policiais civis ficarão presos até, no mínimo, na próxima segunda-feira (21), por conta do funcionamento do Fórum.


“Não vou entrar no mérito do conteúdo probatório que existe nos autos, por questão de sigilo. Posso dizer que os policiais são inocentes, são trabalhadores e atuantes na cidade, mas são perseguidos por todos os lados, até pela atuação deles. Eles me relataram serem inocentes e eu vou manter essa linha até o final”, conclui.


O processo está sob segredo de justiça e a prisão dos envolvidos foi durante uma operação contra o tráfico de drogas e crimes contra administração pública, realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco), em Santos.


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