Ex-apresentador pede atendimento urgente após ser picado por aranha-marrom em cadeia de São Vicente

Defesa de Marcelo Carrião, que foi preso por tráfico de drogas, diz que perna picada está necrosando e teme amputação

Por: Izabelly Fernandes  -  18/03/24  -  12:54
Marcelo Carrião está preso desde o dia 28 de fevereiro no CDP de São Vicente
Marcelo Carrião está preso desde o dia 28 de fevereiro no CDP de São Vicente   Foto: Reprodução/ Arquivo/ AT

Um pedido de atendimento médico de urgência foi solicitado para o jornalista Marcelo Roberto Ferreira Carrião, após ele ser picado por uma aranha-marrom dentro da cela do Centro de Detenção Provisória (CDP) de São Vicente, onde está preso preventivamente. Conforme a solicitação, a perna direita do acusado de tráfico de drogas já está com sinais de necrose e existe o receio de que ela precise ser amputada. O pedido foi feito pelo advogado de defesa, Marcelo José Cruz, neste domingo (17).


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Marcelo Carrião está preso preventivamente desde o dia 28 de fevereiro, após ser acusado de tráfico de drogas e associação ao tráfico. Recentemente, a Justiça negou uma liminar que solicitava a soltura do jornalista. Por isso, ele ainda segue respondendo o processo em regime fechado.


De acordo com a solicitação feita neste domingo (17), Carrião teria sido picado por uma aranha-marrom dentro do CDP e, por conta disso, há 15 dias está com uma grave infecção e sente fortes dores na altura do joelho da perna direita. Conforme o documento, o acusado corre o risco de amputação, pois já existem sinais de necrose no local, com pontos pretos e buracos, provocados pela picada do aracnídeo.


Na solicitação, a defesa alega que o sistema de atendimento do CDP é precário e que, durante uma defesa técnica, esteve pessoalmente na unidade prisional. Lá, o advogado teria constatado que, apesar da boa vontade e empenho dos agentes penitenciários, é notável a falta de condições e recursos.


O advogado de defesa, Marcelo José Cruz, diz que solicitou explicações da direção do CDP, a fim de buscar informações a respeito do atendimento médico prestado ao cliente. Ele afirma que a família de Carrião teme pela gravidade do ferimento. "Se trata de uma situação que exige cuidados especiais para não resultar em danos de grande monta", avalia Cruz.


A reportagem de A Tribuna entrou em contato com a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), para solicitar um posicionamento sobre o caso, mas, até a publicação desta matéria, não obteve retorno.


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