Estudante de 13 anos acusa professor de assédio em escola do litoral de SP

A adolescente, acompanhada da responsável, registrou o caso na delegacia

Por: ATribuna.com.br  -  06/04/23  -  18:58
O caso aconteceu em uma escola de Guarujá
O caso aconteceu em uma escola de Guarujá   Foto: Rogério Soares / Arquivo AT

Uma adolescente de 13 anos registrou uma ocorrência de assédio sexual contra um professor, de 69, nesta quarta-feira (5). A suposta vítima é aluna do Ensino Fundamental da Escola Municipal Professora Maria Aparecida Ramos Camargo, que fica na Rua Poeta Gregório de Matos, no Jardim Brasil, Morrinhos III, em Guarujá.


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A Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP) informou, em nota, que o caso foi registrado pela Delegacia do Guarujá. Quando a aluna, acompanhada de sua responsável, e o professor prestaram depoimentos na unidade policial.


Depois de serem ouvidos, todos foram liberados e as diligências continuam buscando esclarecer os fatos, diz a SSP. O registrado inicial foi feito como não criminal, mas pode mudar de classificação ao decorrer da investigação.


De acordo com a SSP, apesar do assédio relatado pela menor de idade, não houve flagrante e o professor acusado negou. O caso continuará sendo investigado pela autoridade policial.


A Secretaria de Educação (Seduc) de Guarujá informou, em nota, que entrou em contato com a unidade e descobriu que uma estudante alegou que um professor teria esbarrado nela com o cotovelo.


Com a alegação, a Seduc disse que as outras colegas da aluna confirmaram o discurso da jovem e as partes foram até a delegacia. No entanto, também explicou que, após o registro da ocorrência, a vítima passou por diversos exames necessários que não detectaram qualquer tipo de violência.


Além disso, a secretaria afirma que, depois, a estudante disse que o caso foi um mal entendido, mas a pasta irá apurar a situação mesmo assim para poder avaliar as medidas cabíveis para serem adotadas.


“A Seduc reitera que conta com uma equipe de apoio multidisciplinar (formada, inclusive, por psicólogos e psicopedagogos), que desenvolvem um trabalho permanente junto às unidades municipais. São projetos, ações e palestras que visam promover a conscientização dos alunos, famílias e comunidade escolar, com relação ao bullying e cyberbullying”, conclui.


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