Envolvidos na apreensão de mais de uma tonelada de maconha ainda não foram identificados

Delegado da Dise apura dados para identificar todos os envolvidos no esquema criminoso que se deu em 22 de outubro em São Vicente

Por: Eduardo Velozo Fuccia & Da Redação &  -  04/11/19  -  09:51
Polícia Civil prossegue com investigações para localizar suspeitos no esquema criminoso
Polícia Civil prossegue com investigações para localizar suspeitos no esquema criminoso   Foto: Divulgação/Polícia Civil

As investigações sobre os 1.131 quilos de maconha apreendidos em São Vicente no dia 22 de outubro prosseguem para identificar todos os envolvidos no esquema criminoso. O único homem preso em flagrante, em menos de 24 horas, foi solto pela Justiça em audiência de custódia.


A apreensão de maconha foi recorde na região neste ano. Escondida em uma carga madeira, a droga foi levada de caminhão à empresa de logística situada na Avenida Antônio Bernardo, 280, no Humaitá. Esta via é marginal à Rodovia Padre Manuel da Nóbrega, próximo à praça de pedágio.


Segundo policiais da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) de Santos, o motorista de empilhadeira Josino Castor de Araújo Neto, de 63 anos, admitiu ter descarregado o caminhão, mas alegou ignorar que no meio da madeira havia maconha. O tóxico estava dividido em 1.048 tijolos.


Outros seis homens, liderados por um apelidado por “Campeão”, participaram da operação de retirada da madeira e da maconha do caminhão, ainda conforme o motorista de empilhadeira.


Quando os policiais da Dise chegaram à empresa, o veículo já havia saído, mas já existem pistas sobre quem é o seu dono. No local estavam apenas Josino e um controlador de acesso. Este funcionário foi ouvido como testemunha e liberado. Por enquanto, não há provas contra ele.


Sem contrato


O delegado Rubens Eduardo Barazal Teixeira, titular da Dise, coordena o cruzamento de dados e outras investigações para se chegar a todo grupo criminoso. Com a droga já apreendida, o trabalho da polícia agora é exclusivamente de inteligência, em busca de provas que vinculem os envolvidos ao entorpecente.


Um sócio da empresa de logística já foi intimado e depôs na Dise. Ele alegou que o galpão no qual foi achada a carga de maconha de mais de uma tonelada estava alugado. Não exibiu contrato, porque a locação teria sido ajustada verbalmente. Barazal checa a informação para descobrir o suposto inquilino e também ouvir a sua versão.


Autuado em flagrante por tráfico, Josino foi solto no dia seguinte ao da prisão. Ao beneficiá-lo com liberdade provisória, o juiz Fernando César do Nascimento lhe impôs as medidas cautelares de “comparecimento periódico ao juízo e proibição de ausentar-se da comarca”.


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