Empresa de Praia Grande cai em 'golpe do PIX', perde estoque e é obrigada a parar produção

Mesmo com envio de comprovante, empresa de delivery de alimentos foi alvo do crime. Caso é investigado

Por: Daniel Gois  -  03/09/21  -  09:26
 Empresa de delivery de alimentos foi alvo do 'golpe do PIX' em Praia Grande
Empresa de delivery de alimentos foi alvo do 'golpe do PIX' em Praia Grande   Foto: Arquivo pessoal/Jorge Flores

Uma empresa de delivery de alimentos sofreu o 'golpe do PIX' em Praia Grande, litoral de São Paulo, e foi obrigada a parar a produção por conta do crime, já que ficou sem estoque e recursos financeiros para seguir com o trabalho. O caso é investigado pela Polícia Civil.


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O crime ocorreu na noite de domingo (29), depois que a empresa recebeu uma mensagem de uma pessoa que demonstrava interesse em realizar uma parceria e comprar os produtos.


O proprietário da TQ Real, o venezuelano Jorge Luis Reyes Flores, de 31 anos, explica que o criminoso que entrou em contato usava como foto de perfil a imagem de um minimercado. Durante a negociação, a vítima enviou o número do pedido e o PIX para o pagamento ser realizado.


Segundo Flores, o indivíduo enviou um comprovante de que o pagamento havia sido feito. Entretanto, após a encomenda ser enviada, o proprietário constatou que o valor não havia sido depositado. Ao tentar conversar novamente com o estelionatário, o empresário não obteve mais respostas.


"Ficamos praticamente sem nada e sem capital suficiente para fabricar tudo o que estávamos precisando", lamenta a vítima, em conversa com A Tribuna.


BO
Conforme Boletim de Ocorrência, o entregador chegou ao destino por volta das 23h29 e deixou o local após o cliente realizar o PIX. Segundo relatado à Polícia Civil, um homem e uma mulher aguardavam na calçada a entrega de cinco pacotes, no valor de R$ 337,50.


A vítima ressalta que, depois do crime, a empresa ficou sem estoque e sem capital para conseguir trabalhar, já que contava com o dinheiro dessa venda para prosseguir com o negócio. A empresa foi aberta no começo da pandemia.


"Para todo empreendedor que está começando, parar a produção e as vendas por um dia é bem difícil. A gente teve que parar por três dias. São três dias sem vendas, mais as perdas. Estamos sem estoque, sem dinheiro e com dificuldades econômicas", afirma Flores.


O caso foi registrado como estelionato e é investigado pelo 2º Distrito Policial de Praia Grande.


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