Acusado de tentar matar policial é preso em Guarujá

Wellington Medeiros de Pádua atirou contra o carro do investigador Janer Chaves, em agosto de 2017; a bala atravessou o para-brisa e atingiu o peito, ficando alojada no ombro direito

Por: Eduardo Velozo Fuccia & Da Redação &  -  11/06/19  -  15:26
Criminoso foi localizado em uma casa na Viela São José, no bairro Cachoeira, em Guarujá
Criminoso foi localizado em uma casa na Viela São José, no bairro Cachoeira, em Guarujá   Foto: Divulgação/Polícia Civil

Apontado como autor de tentativa de homicídio contra um policial da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Santos há quase dois anos, Wellington Medeiros de Pádua, o Barão, de 28 anos, foi preso na manhã desta terça-feira (11), em Guarujá.


O investigador Janer Chaves dirigia uma viatura descaracterizada pela Rua Santo Amaro, na Favela do Caranguejo, em Guarujá, na manhã de 1º de agosto de 2017, quando foi surpreendido por Barão, que abriu fogo na direção do veículo.


Um tiro atravessou o para-brisa e atingiu o peito do policial. O colete à prova de balas amorteceu o impacto, mas mesmo assim o projétil penetrou no tórax e se alojou no ombro direito, fraturando a clavícula.


Barão escapou e, desde então, era procurado da Justiça. Com prisão preventiva decretada pela 3ª Vara Criminal de Guarujá, foi localizado ontem em uma casa na Viela São José, no Bairro Cachoeira, onde se refugiava. O imóvel teve a porta arrombada, porque o criminoso não a abriu.


O criminoso se escondeu debaixo de uma tábua de passar roupas coberta com um lençol. Quando os policiais passaram por ela, ele correu para a rua, mas foi dominado, porque o imóvel estava cercado”, disse o delegado Luiz Ricardo de Lara Dias Júnior, titular da DIG.


Lara e o investigador Paulo Carvalhal planejaram uma operação para capturar Barão. Na tentativa de fugir, o marginal ainda quis tomar o fuzil que um policial trazia a tiracolo, sendo necessário emprego de força física para contê-lo, informou o delegado.
Dentro da moradia havia 361 cápsulas de cocaína, 31 porções de maconha, um selo de LSD, 13 cartuchos de calibre 38 e rádio de comunicação. Por esse motivo, Barão foi autuado em flagrante por tráfico e posse ilegal de munições.


Latrocínio


Por causa do atentado contra o investigador, Barão foi denunciado pelo Ministério Público por tentativa de homicídio e pelo crime conexo de tráfico, porque um comparsa que o acompanhava portava drogas e possuía mais entorpecentes em casa.
Este outro acusado é Matheus da Silva dos Santos, de 20 anos, e foi preso em flagrante na ocasião da tentativa de homicídio. Segundo os policiais da DIG, Barão também responde a processo por matar a tiros o vigilante de um supermercado em Guarujá para roubar a sua arma.


Entorpecentes foram localizados dentro da casa onde estava o criminoso
Entorpecentes foram localizados dentro da casa onde estava o criminoso   Foto: Divulgação/Polícia Civil

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