ONG fará pesquisa no manguezal da Baixada Santista

Estudo começa neste sábado (7) em Praia Grande e Itanhaém, depois segue para São Vicente e Cubatão

Por: Por ATribuna.com.br  -  07/11/20  -  16:25
É prevista remodelação da orla do Rio Casqueiro, que terá iluminação de led e equipamentos de lazer
É prevista remodelação da orla do Rio Casqueiro, que terá iluminação de led e equipamentos de lazer   Foto: Carlos Nogueira/ AT

As causas de poluição e os tipos de lixo descartados nos manguezais da Baixada Santista começam a ser mapeados. A ONG Ecomov inicia neste sábado (7) estudos temáticos em Praia Grande e Itanhaém. Na próxima semana, técnicos da entidade fazem o levantamento em São Vicente e Cubatão. 


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Uma equipe de biólogos e técnicos coletará materiais para uma pesquisa, que vai se estender pelo litoral paulistas nas áreas de maior impacto de lixo doméstico. A bióloga responsável pelo trabalho, Juliana Teixeira, afirma que estudo vai embasar uma ação no Ministério Público Estadual (MPE) a fim de elaborar políticas públicas de preservação e contenção de áreas mais críticas. 


Ela explica que as equipes de campo seguem no sábado seguinte (14) para levantamento de dados em São Vicente (Cidade Náutica) e Cubatão (Casqueiro).  


O levantamento será baseado nas visitas técnicas realizadas em setembro, que apontou influência de embalagens alimentares e lixo hospitalar nos manguezais de São Vicente e Cubatão. “Faremos uma breve análise correlacionando os dados até final do estudo que finaliza seu primeiro ciclo em novembro de 2021”, diz Juliana. 


Resíduos Domésticos.  


No levantamento inicial da entidade, forma identificados embalagens alimentares, como pacotes de arroz, bolachas, potes de uso de diversos como margarina e marmitas. “Essas embalagens causam muito risco ao manguezal e sendo ingeridas por animais marinhos que procuram essa região para reprodução”, continua a bióloga. 


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