Material de pesca mata centenas de animais marinhos na Baixada Santista

De janeiro até a primeira semana de dezembro de 2020, o Instituto Gremar registrou a morte de 138 animais por interação com material de pesca nas praias de quatro cidades da Baixada Santista. Entre os animais, estão inclusos aves, mamíferos e tartarugas.

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A área de cobertura corresponde às cidades de Santos, São Vicente, Guarujá e Bertioga. Os óbitos mais recentes foram de um biguá, que chegou a vomitar o item de pesca no dia 21 de outubro, e um gaivotão, que não resistu ao ingerir um anzol. A ave foi resgatada no dia 28 de outubro na Praia do Perequê, em Guarujá.

Dos 138 animais, 76 óbitos foram registrados em monitoramento de campo, quando os animais são encontrados mortos e/ou com avançado estado de decomposição. Outros 62 foram de necropsias, resultantes de casos de óbito recém-ocorridos em campo ou logo após o resgate.

O instituto reforça que os animais marinhos são vulneráveis à mortalidade por de pesca em diversas situações, como o curto período entre o anzol deixar o barco e afundar, além da profundidade de mergulho e durante a alimentação. Eles também podem ser fisgados e feridos enquanto a linha for recolhida. Iscas e petrechos descartados incorretamente no mar também podem atrair o animal.

Para acionar o serviço de resgate de animais marinhos, sejam eles vivos debilitados ou mortos, basta entrar em contato pelos telefones 0800 642 3341 ou (13) 99711-4120.