Pacote de 5 kg de arroz tem variação de 71% com a pandemia na região, diz Procon

Levantamento do Núcleo de Inteligência e Pesquisas do órgão levou em consideração a média dos preços mínimos encontrados na capital

Por: Por ATribuna.com.br  -  28/10/20  -  14:45
Preço do grão para o consumidor disparou 71% desde o início da pandemia
Preço do grão para o consumidor disparou 71% desde o início da pandemia   Foto: Carlos Nogueira/AT

O preço médio do pacote de 5 quilos de arroz disparou 71% desde o início da pandemia de Covid-19. É o que revela uma pesquisa do Núcleo de Inteligência e Pesquisas do Procon-SP, em convênio com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).


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O custo do grão para o consumidor saltou de R$ 12,78, em fevereiro deste ano, antes de ser decretada a pandemia, para R$ 21,83, em outubro (valor apurado até o momento). A maior variação mensal do ano de 2020 ocorreu em setembro, 21% (tomando-se como base o mês de agosto/20).


O pacote que custava R$ 16,87 em agosto passou para R$ 20,25 em setembro. A pesquisa foi realizada em 40 supermercados distribuídos nas cinco regiões do município de São Paulo e abrange 39 itens dos grupos de alimentos, higiene pessoal e limpeza doméstica.


Como o levantamento leva em consideração a média dos preços mínimos encontrados, o valor está longe da realidade constatada pelas equipes de fiscalização do Procon-SP. Em operação realizada em todo o estado para coibir preços abusivos de produtos da cesta básica, dentre eles o arroz, na capital paulista o pacote de 5kg de arroz tipo 1 chegou a ser encontrado por R$ 32,16 e no interior, R$ 36,79.


Em todo o estado, 625 estabelecimentos foram notificados por fiscais do Procon-SP a apresentar notas fiscais de compra e venda de itens da cesta básica como arroz, óleo de soja e carnes vermelhas e, caso seja identificado um aumento desproporcional nos valores, responderão a processo administrativo, podendo ser multados.


“Embora não exista tabelamento de preço é inadmissível que fornecedores queiram abusar e aumentar desproporcionalmente seus lucros em plena pandemia”, afirma o diretor executivo do Procon-SP, Fernando Capez.


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