Onde Investir: Renda fixa em alta

O aumento da taxa Selic de 3,5% para 4,25% melhora a rentabilidade da renda fixa

Por: Marcelo Santos  -  19/06/21  -  18:21
  A esticada da Selic anima mais os conservadores, mas não pode ser motivo para sair da renda variável
A esticada da Selic anima mais os conservadores, mas não pode ser motivo para sair da renda variável   Foto: Clay Banks/Unsplash

O aumento da taxa Selic de 3,5% para 4,25% melhora a rentabilidade da renda fixa, inclusive da caderneta de poupança e de papéis como CDB e LCI. O CDI, referência desses produtos, consequentemente subiu de 3,4% ao ano para 4,15%. Por outro lado, esses investimentos conservadores, incluindo o Tesouro Selic, ainda perdem feio para a inflação pelo IPCA, de 8,06% ao ano. Pelo menos, a nova Selic e CDI reduziram a diferença para o IPCA. Confira abaixo a remuneração paga pelos principais produtos nos últimos meses, obviamente sem o efeito dos 4,25%. A poupança, por exemplo, começa a pagar a nova rentabilidade mensal, de 0,2446% (hoje é de 0,2019%) só em 17 de julho.


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A esticada da Selic anima mais os conservadores, mas não pode ser motivo para sair da renda variável. Ações, câmbio, criptomoedas, ETFs, fundos imobiliários e fundos de investimentos (multimercados, cambiais e de ações) devem compor de 10% a 30% dos seus investimentos, escolhendo aqueles que você mais domina ou sente menos desconforto na volatilidade. Se nas grandes crises esses produtos caem rapidamente, a recuperação deles costuma ser mais lenta, mas no longo prazo os ganhos são recompensadores.


Não se iluda com enriquecimento de curto prazo. É o caso de muitos iniciantes que entraram agora nas criptos, que passam por uma correção (caindo). Entretanto, os fundamentos das moedas digitais indicam que elas têm muito para crescer, sendo interessante não se concentrar apenas em bitcoin ou ether, mas descobrindo as defi (finanças descentralizadas, operações financeiras no meio cripto, fora dos bancos).


Outra dica é ficar atento se o investimento de renda fixa é pré ou pós-fixado. Como os juros estão em ascensão, o melhor é buscar o pós, que paga percentual sobre o CDI e não crava uma taxa de juros específica, como é o caso do prefixado. Se você prefere ter certeza de quanto vai receber, faça um pré de curto prazo, de um ou dois anos, sem se expor por longos anos. As taxas, porém, serão menores.


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