Onde investir: Boas e baratas

Algumas das empresas que mais sofreram durante a pandemia podem subir até 100%, segundos analistas

Por: Marcelo Santos  -  06/02/21  -  17:45
O certo é comparar as análises e conversar com sua corretora
O certo é comparar as análises e conversar com sua corretora   Foto: Pixabay

Perto de completar um ano que a bolsa levou uma série de surras da pandemia, algumas das empresas que mais sofreram podem subir até 100%, segundos analistas. A aposta é da Necton Investimentos, que não está sozinha nessa expectativa – muitos analistas, investidores e fundos passaram a readaptar suas carteiras para ações que renascem das cinzas. Lembre-se que o pessimismo que despontou no começo da pandemia (março/abril) abateu quase todos os segmentos, com poucas exceções, como o varejo on-line (Magalu) e a Weg, indústria craque em tecnologia e inovação. A CSN se destacou, mas sua alta está mais relacionada à recuperação da China antes das demais grandes economias.


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Se tem preço baixo e o produto é de boa qualidade, por que não aproveitar? Com a pandemia, há empresas robustas e de grande potencial de retomada ou de lucratividade que ainda não recuperaram seus preços. É o caso dos três bancões privados – Bradesco, Itaú e Santander, que fizeram muitas provisões (reservas para cobrir eventuais calotes). Para o estrategista-chefe da consultoria Levante, Rafael Bevilacqua, os bancos trocarão o conservadorismo de 2020 (muita provisão) para agressividade agora (mais crédito). Se o cenário atual reverter para retomada da economia, a provisão não será necessária e isso pode turbinar os dividendos, que estiveram fracos em 2020.


Já a Necton aposta em algumas ações que podem subir com a retomada mais forte neste ano, como Oi, Gafisa, Cogna, Aura e IMC (dona de Frango Assado, KFC e Pizza Hut). São empresas que têm motivos diferentes para crescer, como IMC, cujos restaurantes podem ficar cheios se a vacina trouxer uma quase normalidade este ano. Já a Gafisa tem muitos lançamentos, após o setor da construção ter se saído bem na pandemia.


A Cogna, cujas salas de suas universidades ficaram vazias, agora tenta se adaptar ao ensino a distância. Por último, há a Aura, BDR (titulo que espelha ação americana), multinacional mineradora de ouro e cobre, atraentes por serem reserva de valor. Mas não saia comprando, pois são apostas que podem não se consumar. O certo é comparar as análises e conversar com sua corretora. Lembre-se que esses estudos são mais imediatistas e você, investidor pessoa física, deve mirar cinco anos ou mais, bem além dos tempos atuais de pandemia.


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