Lojistas da Baixada Santista recuperam vendas no Natal

Comerciantes afirmam que atingiram expectativas para este ano; Sindicato do Comércio Varejista estima alta de 5%

Por: Rosana Rife  -  28/12/21  -  17:30
Comerciantes agora miram o Réveillon e a temporada: desempenho do varejo agora depende dos turistas
Comerciantes agora miram o Réveillon e a temporada: desempenho do varejo agora depende dos turistas   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

Depois do Natal, lojistas respiram mais aliviados com vendas maiores na comparação ao ano passado na região. Os dados não estão fechados, mas o balanço feito pelo Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista aponta para alta de 5%, que não só significam recuperação como trazem um fôlego extra ao setor.


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A avaliação é do presidente da entidade, Omar Abdul Assaf. “Ficou dentro do que a gente esperava. As pessoas ainda estão com o freio de mão puxado, mas nos últimos dias o movimento foi intenso, o que ajudou a chegar até as nossas expectativas”.


O presidente da Associação Comercial de São Vicente, Alcides Antonelli, afirma que o resultado na cidade também foi muito positivo, embora ainda não tenha números para precisar o volume de vendas.


“As lojas estavam cheias, o movimento foi muito forte. Em termos de volume de vendas e pessoas circulando, alcançou a expectativa. Teve dia com 100 mil pessoas circulando pela cidade. Acredito que vamos atingir o objetivo, que era alta de 10%”.


Guarujá
Em Guarujá, o Natal também trouxe bons ventos para os comerciantes, como explica o presidente da Câmara de Dirigentes Lojista (CDL), Orlando João de Souza Júnior.


“Os lojistas tiveram as expectativas superadas. A gente já via que o movimento estava melhor. O horário diferenciado também ajudou. Foi positivo. Realmente, este ano, creio que as pessoas se reuniram mais e isso se refletiu em mais vendas do que o ano passado”.


Temporada
Para Omar Assaf, agora a aposta é que surjam dias ensolarados daqui para a frente. “O turista vem depois do Natal. Mesmo com chuva, ele vem. Mas com sol a situação fica muito melhor”.


Segundo ele, isso representa a sobrevivência do comércio. “Aquela pessoa que vende algo na praia, no dia seguinte também está gastando no supermercado, na loja. Gira a economia. Quando pega chuva, isso já não acaba acontecendo”.


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