Confiança do comércio santista cai após um ano, aponta Fecap

Índice Fecap de Expectativa nos Negócios apontou queda de 9,6% em janeiro, quando comparado ao mesmo mês de 2020

Por: Da Redação & Júnior Batista &  -  28/01/21  -  18:56
A mudança terá validade a partir da semana que vem
A mudança terá validade a partir da semana que vem   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

A confiança do empresário do comércio santista caiu 9,6% em janeiro, em relação ao mesmo mês de 2020, aponta o Índice Fecap de Expectativa nos Negócios. O número é calculado pela Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap) com empresários do comércio do Estado.


Clique e Assine A Tribuna por apenas R$ 1,90 e ganhe acesso completo ao Portal e dezenas de descontos em lojas, restaurantes e serviços!


Apesar da queda em relação a janeiro de 2020, na pré-pandemia, o índice, em pontos, registrou aumento de 10,33% neste mês, na comparação com dezembro de 2020.


O índice ficou em 111,67 pontos em janeiro, superior aos 101,21 de dezembro. Pontuação acima de 100 significa otimismo.


No Estado, a queda da confiança em janeiro, na comparação com o mesmo mês de 2020, foi de 3,12%.


De acordo com o economista do Instituto de Finanças Fecap, Allan Silva de Carvalho, assim como na Capital e Interior, Santos apresentou uma retração das expectativas nos negócios, quando comparado com janeiro de 2020.


“Em janeiro de 2020 a situação era bem diferente do momento atual. Apesar que o vírus já fosse conhecido, bem como as consequências e as dificuldades de lidar com o mesmo, no Brasil ainda não existiam casos”, diz ele.


Carvalho afirma que, ao longo do ano, mesmo sob pandemia, Santos recebeu grande fluxo de pessoas da Capital e Interior, principalmente em fins de semana e feriados, causando menos impacto aos serviços se comparado à Capital. Ainda assim, ele diz que a conta chegou. “O reflexo desse descontrole da pandemia levou à redução das expectativas nos negócios”.


Dezembro


A alta da confiança do empresário em janeiro, na comparação com dezembro, segundo Carvalho, pode ser atribuída às festas de fim de ano. “Também não podemos esquecer que janeiro é o período de férias escolares, o que também pode auxiliar no impulso das vendas e encomendas atuais”, diz.


Logo A Tribuna
Newsletter