Os projetos de vacinas brasileiras contra a Covid-19 estão começando a ter chances reais de seguir em frente. É o que se espera para o momento pós-pico do coronavírus, uma vez que as doses de vacinas estrangeiras são insuficientes para a população do país.
As vacinas do Instituto do Coração, do Instituto de Ciências Biológicas da USP, da start-up paulista Farmacore e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) pretendem iniciar a fase de teste em humanos ainda neste ano.
O projeto de pesquisa que se diz mais avançado com sua vacina é o da Farmacore. Por isso, se espera que as fases 1 e 2 do ensaio clínico ocorram em maio.
No ano passado, os projetos tiveram que dividir a verba de R$ 9 milhões do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. Porém, para 2021, o ministro Marcos Pontes já ousou prever que haverá a vacina 100% brasileira.
Além disso, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o ministro Pontes está próximo de acertar R$ 300 milhões para a produção das vacinas nacionais. Porém, ele não falou sobre a origem do dinheiro.
Verba
Apenas para a demonstração de que a fórmula consegue proteger um organismo, um imunizante precisa de R$ 1,5 milhão. Em seguida, pelo menos R$ 10 milhões até o ensaio clínico. E o mais caro são os testes em humanos.
*Com informaões do portal O Globo