Dezenas de candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que aconteceu neste domingo (17), relataram ter sido barrados na entrada de locais de prova. Segundo os estudantes, os aplicadores alegaram superlotação de salas.
O primeiro caso relatado foi na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde alunos relatam ter sido orientados a voltar para casa. Houve formação de filas para registrar uma lista com os nomes de quem não pôde entrar nas salas, com a promessa de que os alunos barrados poderiam realizar o teste em fevereiro.
Segundo a Universidade, a condição para realização das provas no campus seria um limite máximo de 40% de ocupação das salas, pedido em nota de risco de aglomeração. Entretanto, até a realização da prova neste domingo, a UFSC não obteve respostas das instituições aplicadoras do exame.
Limite extrapolado
Já na Pontíficia Universidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul, alunos foram impedidos de passar dos portões poucos minutos antes do início da prova. A justificativa dos fiscais foi de que o limite de pessoas por sala tinha sido extrapolado.
Os alunos barrados foram orientados a ligar para o 0800 e remarcar suas provas para fevereiro. Foi garantido aos candidatos que eles não receberiam faltas ou que seriam impedidos de prestar o Enem em outra data.
Em outras regiões do país, candidatos enfrentaram aglomerações na espera pela abertura dos portões e também na realização das provas.