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[[legacy_image_319030]] O clima no entorno da Vila Belmiro foi de luto e destruição horas depois do primeiro rebaixamento na história do Santos, que aconteceu na noite de quarta-feira (6) após derrota por 2 a 1 contra o Fortaleza, em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro. Os arredores do estádio tiveram carros e ônibus incendiados, vidros e sinalizações de trânsito destruídos, além de moradores incrédulos com toda a situação. (Veja no vídeo mais abaixo) <a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029Va9JSFuGehEFvhalgZ1n" aria-label="Clique aqui para seguir agora o novo canal de A Tribuna no WhatsApp!" target="_blank" rel="noreferrer">Clique aqui para seguir agora o novo canal de A Tribuna no WhatsApp!</a> Com a queda para a Série B sacramentada, torcedores revoltados levaram pânico à população que reside nos entornos do estádio. Na manhã desta quinta-feira (7), o rastro de destruição ainda podia ser visto no trecho entre as avenidas Bernardino de Campos e Pinheiro Machado, os Canais 2 e 1, respectivamente. O aposentado Luís Cláudio Ibraim, de 60 anos, e que mora bem em frente à Vila Belmiro, expressou indignação não só com o time, do qual é torcedor, mas também com a confusão que aconteceu após o término da partida. “Um time que não era para ter caído, porque parou uma guerra, porque teve Pelé e também teve muito dinheiro. A torcida se revolta, é lógico”, diz o aposentado. Luís Cláudio disse, ainda, que quando percebeu que o desfecho do peixe seria trágico, correu para a porta de casa para abrigar pessoas que tentavam fugir da fúria dos torcedores. <iframe id="twitter-widget-0" scrolling="no" frameborder="0" allowtransparency="true" allowfullscreen="true" class="" style="position: static; visibility: visible; width: 560px; height: 318px; display: block; flex-grow: 1;" title="Twitter Tweet" src="https://platform.twitter.com/embed/Tweet.html?dnt=falseamp;embedId=twitter-widget-0amp;features=eyJ0ZndfdGltZWxpbmVfbGlzdCI6eyJidWNrZXQiOltdLCJ2ZXJzaW9uIjpudWxsfSwidGZ3X2ZvbGxvd2VyX2NvdW50X3N1bnNldCI6eyJidWNrZXQiOnRydWUsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfdHdlZXRfZWRpdF9iYWNrZW5kIjp7ImJ1Y2tldCI6Im9uIiwidmVyc2lvbiI6bnVsbH0sInRmd19yZWZzcmNfc2Vzc2lvbiI6eyJidWNrZXQiOiJvbiIsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfZm9zbnJfc29mdF9pbnRlcnZlbnRpb25zX2VuYWJsZWQiOnsiYnVja2V0Ijoib24iLCJ2ZXJzaW9uIjpudWxsfSwidGZ3X21peGVkX21lZGlhXzE1ODk3Ijp7ImJ1Y2tldCI6InRyZWF0bWVudCIsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfZXhwZXJpbWVudHNfY29va2llX2V4cGlyYXRpb24iOnsiYnVja2V0IjoxMjA5NjAwLCJ2ZXJzaW9uIjpudWxsfSwidGZ3X3Nob3dfYmlyZHdhdGNoX3Bpdm90c19lbmFibGVkIjp7ImJ1Y2tldCI6Im9uIiwidmVyc2lvbiI6bnVsbH0sInRmd19kdXBsaWNhdGVfc2NyaWJlc190b19zZXR0aW5ncyI6eyJidWNrZXQiOiJvbiIsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfdXNlX3Byb2ZpbGVfaW1hZ2Vfc2hhcGVfZW5hYmxlZCI6eyJidWNrZXQiOiJvbiIsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfdmlkZW9faGxzX2R5bmFtaWNfbWFuaWZlc3RzXzE1MDgyIjp7ImJ1Y2tldCI6InRydWVfYml0cmF0ZSIsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfbGVnYWN5X3RpbWVsaW5lX3N1bnNldCI6eyJidWNrZXQiOnRydWUsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfdHdlZXRfZWRpdF9mcm9udGVuZCI6eyJidWNrZXQiOiJvbiIsInZlcnNpb24iOm51bGx9fQ%3D%3Damp;frame=falseamp;hideCard=falseamp;hideThread=falseamp;id=1732765703172726883amp;lang=ptamp;maxWidth=560pxamp;origin=https%3A%2F%2Fwww.atribuna.com.br%2Fflame%2Feditor%2F131489amp;sessionId=5ba0cd99cd91e35d1c41e9cc239aa18086ddf667amp;theme=lightamp;widgetsVersion=01917f4d1d4cb%3A1696883169554amp;width=550px" data-tweet-id="1732765703172726883"></iframe> “O gás era muito forte. Cheguei a fornecer água para colocar nos olhos de uma pessoa e até trouxe para dentro de casa uma pessoa com deficiência física que tinha dificuldades para chegar ao seu carro”, relata À Reportagem, o aposentado contou que, em sua opinião, faltou preparo dos entes responsáveis para lidar com a confusão, que já era esperada em caso de resultado negativo. “A polícia não soube separar quem queria fazer baderna de quem era pai de família. Jogaram muitas bombas, tinham muitas crianças chorando, pessoas caindo na rua e se machucando “, protesta. Moradora da Rua Tiradentes, próximo de onde o carro do atacante Stiven Mendoza foi queimado, a aposentada Lúcia Ayres, de 71 anos, disse que viveu momentos de terror em razão da fumaça. “Tenho asma e, com esse cheiro de queimado, a gente fica sem fôlego. A gente fica assustado, ninguém dorme”. Outro morador, que não quis se identificar, também se mostrou triste e, principalmente, revoltado com a violência da torcida. Ele contou que, enquanto a confusão acontecia, ele fazia imagens da porta de sua casa. Nesse momento, foi atingido no antebraço por um objeto atirado por um torcedor e sofreu cortes. “Às 3h da manhã, estava no hospital enfaixando o braço. É revoltante”, protestou. DestruiçãoAs cenas de violência e vandalismo aconteceram desde a porta da Vila Belmiro até as proximidades e deixaram um rastro de destruição que ainda podia ser visto na manhã desta quinta. Na Rua Tiradentes, moradores de rua tentavam aproveitar partes dos destroços do carro de Mendoza, que foi completamente consumido pelas chamas. Na Avenida Pinheiro Machado, mais três ônibus foram queimados. Além disso, quem passa pelas proximidades encontra lixeiras públicas, placas de sinalização e até mesmo radares de fiscalização de trânsito completamente destruídos. Em razão disso, agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego de Santos (CET) atuam para ordenar o trânsito local. Confira imagens da destruição [[legacy_image_319031]] [[legacy_image_319032]] [[legacy_image_319033]] [[legacy_image_319034]] [[legacy_image_319035]] RebaixamentoFoi a primeira queda do Santos para a Série B do Campeonato Brasileiro em 111 anos de história. O time perdeu por 2 a 1 para o Fortaleza, na noite desta quarta-feira (6), e foi superado por Vasco e Bahia, que venceram Bragantino e Atlético-MG, respectivamente. Com os resultados, o Peixe ficou com 43 pontos e na 17ª posição, aliando-se a Goiás, Coritiba e América-MG entre os rebaixados para a Série B. Bahia e Vasco chegaram a 44 e 45 pontos, respectivamente. EleiçõesA queda ocorre nas vésperas do pleito que vai definir o próximo presidente do clube. As eleições do Santos serão no sábado (9). Cinco chapas concorrem ao mandato para o triênio 2024-2026.

Santos vive cenário de guerra com veículos, placas e lixeiras destruídos após rebaixamento; VÍDEO