Umas das peças mais importantes do atual elenco do Santos, o atacante Soteldo segue com a situação indefinida. Apesar de o Conselho Deliberativo do Peixe, em outubro do ano passado, ter aprovado um acordo com o Huachipato, do Chile, para a devolução dos 50% dos direitos econômicos do venezuelano em troca do perdão da dívida de US$ 3,5 milhões (R$ 19 milhões) e a retirada da ação na Fifa, as tratativas não andaram.
E as justificativas para o impasse variam de acordo com a parte envolvida no imbróglio. Na Vila Belmiro, a alegação é que Soteldo não confia nos dirigentes do clube chileno e por isso não quer assinar um novo contrato com a sua ex-equipe.
Satisfeita com o seu camisa 10, a cúpula alvinegra afirma que tem conversado com o jogador e com a diretoria do Huachipato para encontrar uma solução e, consequentemente, conseguir a retirada da ação na Fifa.
Na versão da equipe chilena, o entrave é outro. Segundo a diretoria do Huachipato, o Santos, além de não ter honrado nenhuma parcela pela aquisição do atleta, deve dinheiro para o jogador e para os seus empresários, que, incomodados, não liberam Soteldo para assinar nenhum novo acordo que envolva o Peixe antes da quitação dessas pendências.
A dívida com o venezuelano seria referente a salários, e com os agentes seria pelo não pagamento da comissão na transferência do atacante, negociado com o Alvinegro em janeiro de 2019.
Destaque do Santos nas duas últimas duas temporadas, Soteldo volta e meia é sondado por clubes do Brasil e do exterior, mas, recentemente, nenhuma proposta oficial chegou à mesa do presidente Andres Rueda.