Na mira do Santos, Abel Braga quer estrutura e time forte
Ex-treinador do Flu tem sido o mais cotado para assumir o Santos na temporada de 2019
Os dias de descanso em Punta Del Leste, no Uruguai, do técnico Abel Braga terminam nesta segunda-feira (26). Ele retorna ao Brasil hoje para começar a definir seu futuro profissional. E o Santos não esconde que está de braços abertos para recebê-lo.
De acordo com o apurado por A Tribuna On-line, representantes do Peixe já entraram em contato com Abel por telefone. Porém, nada foi acertado. Não houve sequer conversas sobre salário ou tempo de contrato. As partes, no entanto, pré-agendaram uma reunião para esta semana.
Responsável por gerenciar a carreira do técnico e pai, o empresário Fábio Braga conversou com A Tribuna On-line e revelou que, após seis meses longe do futebol, o treinador está decidido a voltar a trabalhar. Abel pediu demissão do Fluminense em junho, antes do início da Copa do Mundo da Rússia, e desde então optou por ficar um período com a família.
“Ele vai voltar a trabalhar. Só espera a proposta de um clube com estrutura, que permita ter um time forte e que dê a oportunidade para jogadores da base. O Santos se encaixa nisso”, disse o agente.
Questionado se o treinador já havia sido procurado pelo Flamengo, que sonha, primeiramente, com Renato Gaúcho, técnico do Grêmio, ou se Abel teria uma preferência por trabalhar em times do Rio de Janeiro, Fabio negou.
"Oficialmente, não recebemos proposta de nenhum clube. E não haveria nenhum problema em trabalhar em São Paulo. Dando boas condições para ele trabalhar, vamos analisar as propostas, independentemente da cidade ou do estado”, completou o filho do treinador.
Prioridade
A escolha do treinador é determinante para que o Santos comece a traçar o planejamento para 2019. Em entrevista coletiva após vitória de sábado (24), sobre o Atlético-MG, por 3 a 2, na Vila Belmiro, o volante e futuro executivo de futebol Renato afirmou que qualquer coisa que seja feita antes disso é precipitação.
“Temos carências no elenco. Não podemos passar a carroça na frente dos bois. Não podemos começar um planejamento sem contratar um treinador. Temos de passar os nomes para a ele, para que ele possa aprovar”, comentou.
