Cuca e Renato se despedem da Vila Belmiro: "Aprendizado muito grande"

Treinador deixa equipe por problemas de saúde e volante vai ocupar cargo de dirigente do Santos

Por: De A Tribuna On-line  -  25/11/18  -  11:35
Treinador, assim como jogadores, entraram de terno para homenagear Renato
Treinador, assim como jogadores, entraram de terno para homenagear Renato   Foto: Guilherme Dionizio/Codigo19

Além de marcar a despedida de Gabigol da Vila Belmiro, a partida contra o Atlético-MG, que acabou com vitória de 3 a 2 do Santos, também foi a última vez do técnico Cuca e do volante Renato no estádio.


De saída do Peixe por problemas cardíacos, Cuca falou, durante a entrevista coletiva pós-jogo, que aprendeu coisas novas neste ano.


"O aprendizado aqui foi muito grande. Morei praticamente na Vila. Teve umas ruguinhas que fazem parte. Sou chato, sei disso. O Peres sabe, mas nunca fui chato para mim, mas, sim, para melhorar para o Santos. Por isso, ele me entendeu. Que o próximo técnico seja chato também", disse o treinador, que, durante o jogo usou uma "camisa-terno" para homenagear Renato na despedida dos gramados.


Abel Braga, ex-treinador do Fluminense,que já elogiou o presidente do Santos, José Carlos Peres, deve ser o escolhido substituir Cuca.


O técnico também fez uma análise do jogo e comentou que o time poderia ter matado a partida contra o Atlético fazendo o quarto gol.


Despedida do ídolo


Placa com o número de jogos disputados por Renato no Santos (Foto: Nirley Sena/AT)


O volante Renato se despediu dos gramados. Depois de quatro anos defendendo o Santos e duas passagens pelo clube, o atleta de 39 anos encerra a carreira para assumir outro papel, o de dirigente.


Renatinho, como é conhecido, vai trabalhar como executivo de futebol do Peixe. Ele já exerce a função desde setembro deste ano, época em que Ricardo Gomes deixou o Peixe para trabalhar no Bordeuax.


Nas duas passagens que fez pelo Santos, uma entre 2000 e 2004 e a outra entre 2014 e 2018, Renato jogou 178 partidas no gramado da Vila Belmiro de um total de 425 partidas com a camisa do Peixe, segundo dados levantados pelo clube praiano.


Em entrevista ao canalPremiere, o volante comentou a temporada e planejou o futuro na direção da equipe.


"Passamos momentos difíceis, ficamos naquela zona de desconforto. O Santos, pela grandeza que tem, não pode ficar lá. Tivemos um campeonato de recuperação. No final, faltou um sprint pela Libertadores. Agora é encerrar com dever cumprido e, no ano que vem, planejar para dar títulos e alegria ao torcedor", disse.



Logo A Tribuna
Newsletter