Às 19h15 desta quarta-feira (6), o Santos visita o Boca Juniors pelas semifinais da Libertadores na lendária Bombonera, em Buenos Aires. O confronto irá marcar a primeira vez da maior parte do elenco santista no estádio que viu Diego Maradona despontar para o futebol mundial e que foi o trunfo do time xeneize na conquista de seis títulos continentais.
Do grupo de jogadores que viajou para a Argentina, apenas dois atletas já atuaram na Bombonera. E eles, como a maioria dos adversários do Boca Juniors fora de casa, não tiveram sorte.
Soteldo, em 2015, pelo Zamora, da Venezuela, com apenas 18 anos, esteve no mítico estádio, mas não conseguiu impedir a sua equipe de ser derrotada por 5 a 0, em partida válida pela fase de grupos da Libertadores daquele ano.
Outro que também já esteve na Bombonera é o lateral-direito Madson. Em 2019, enquanto defendia o Athletico-PR, ele ficou no banco de reservas do segundo jogo das oitavas de final da Libertadores contra o Boca Juniors, e viu o Furacão ser derrotado por 2 a 0. O resultado representou o adeus da equipe paranaense à competição.
Nem mesmo os experientes Marinho e Pará, com passagens por outros grandes clubes do futebol brasileiro, têm no currículo ainda uma atuação no estádio boquense.
'Experiente'
Comandante da equipe, Cuca é o mais experiente do elenco contra o Boca Juniors. Enquanto jogador, ele enfrentou o time argentino por duas vezes na Bombonera. Ambas pelo Grêmio.
A experiência como visitante, porém, também não foi positiva. A primeira vez ocorreu em 1988, pelas oitavas de final da Supercopa Sul-Americana, em que o Tricolor gaúcho foi derrotado por 1 a 0; e em 1989, pelas semifinais da mesma competição, em que não pôde evitar a derrota gremista por 2 a 0.
Como treinador, será a primeira vez de Cuca no estádio que tem o formato de uma caixa de bombons.