Em boa fase, Leandro sonha classificar a Portuguesa Santista para as quartas da Série A2

Briosa entra em campo nesta quarta-feira (12) para enfrentar o São Bernardo FC, às 15h

Por: Fúlvio Feola  -  12/05/21  -  08:00
   Em boa fase, Leandro sonha em classificar a Briosa para as quartas da Série A2
Em boa fase, Leandro sonha em classificar a Briosa para as quartas da Série A2   Foto: Agência Briosa / Fabrizio Neitzke

A Portuguesa Santista entrará em campo nesta quarta-feira (12) para enfrentar o São Bernardo FC, às 15 horas, em Ulrico Mursa, pela 14ª rodada do Campeonato Paulista da Série A2, lutando por uma vaga na próxima fase. O time está na décima colocação, com 15 pontos, e será comandado interinamente por Robson Agondi, que estará no lugar de Axel, demitido na última segunda-feira (10).


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De oho na classificação (só os oito primeiros avançam, e faltam duas rodadas para o término da primeira fase), o time santista conta com um atleta que tem se destacado. O goleiro Leandro, de 32 anos, já defendeu três pênaltis na competição. Nascido em São Paulo, ele, que estava no Anápolis-GO até agosto de 2020, tem uma extensa lista de agremiações no currículo. A inspiração para ser goleiro veio do pai.


"Desde que me conheço por gente, eu estava em um campo de futebol, meu pai jogava no amador em São Paulo. Eu sempre acompanhava ele, que era goleiro. E eu queria imitar. Meu pai me colocou na escolinha. A primeira coisa que eu pedi de presente foi luva e roupa de goleiro, nunca nem tentei jogar na linha", conta.


O goleiro começou cedo, revezando entre o futebol de campo e o salão, no Juventus. Mas se tornou profissional no Guaratinguetá. Foi no futebol de campo que ele encontrou sua verdadeira vocação.


"Nas categorias de base, eu joguei seis anos no Juventus, tanto campo, como futsal, até os 14 anos. Cheguei no São Caetano com 15 anos, optando só em jogar no campo. Eu gostava de atuar no futsal, mas no campo é que eu me encontrava, me sentia melhor. Atuei na base do São Caetano e me profissionalizei no Guaratinguetá".


O camisa 1 da Briosa já passou por diversos clubes e carrega uma grande bagagem. Mas ele sonhava em voltar a atuar em São Paulo. "Tenho uma boa experiência no futebol. Me profissionalizei com 18 anos, tendo bons momentos em outros clubes, em outros estados. Mas nada se compara a fazer um bom trabalho aqui em São Paulo, onde a visibilidade é muito maior. Eu fico feliz de realizar bons jogos e ajudar a Portuguesa Santista a buscar a classificação".


A tradição da Briosa teve um peso grande na hora de Leandro definir o time que defenderia no ano passado, em plena pandemia. Ele não jogava em São Paulo desde 2014 e sentiu que tinha chegado a hora de voltar.


"Eu vim para a Portuguesa Santista em agosto do ano passado, na volta da pandemia, para os três jogos que faltavam para a Série A2. O que me atraiu foi a volta para São Paulo, já que eu não atuava aqui desde 2014, meu último time aqui tinha sido o Atlético Sorocaba, mas que eu não tive oportunidade de jogar. E vi como oportunidade voltar para atuar no melhor Estadual do País. Colaborou para a minha vinda também conhecer o professor Robson (Agondi), que já conhecia o meu trabalho, e também o peso da camisa. Um clube muito conhecido, um time histórico", disse Leandro.


"Eu fico muito contente em poder ajudar, agradecendo sempre a Deus. Agradeço muito a minha família, que sempre me apoiou, sem eles eu nem teria virado profissional. Atribuo minha fase aos meus companheiros, pois somos uma equipe, agradeço a cada um deles. Agradeço ao professor Robson, meu preparador de goleiros. Nós sabemos que o grupo de goleiros é um time dentro de um time. Ele sabe conduzir muito bem o nosso grupo. Sempre me deixando bem preparado para realizar bons jogos".


Leandro já pegou três pênaltis na Série A2. O goleiro diz que isso é fruto de muito estudo e trabalho, mas ele garante que sempre foi bom neste quesito.


"Eu sempre tive essa virtude de pegar pênaltis. A gente sabe que não é só pular na bola. Sabemos todo treinamento que tem envolvido. O tanto de estudo envolvido. Mais uma vez agradeço ao Robson pelos trabalhos, pois nós fazemos muitos trabalhos de velocidade e reação, além de explosão para podermos ir bem na bola. Tem muito estudo de jogador adversário também. Sempre estudo", finalizou o goleiro da Briosa, que ainda sonha em classificar o time para a próxima fase.


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