Cria da Briosa, Luis Phelipe, o PH, sonha em jogar a Champions League em 2024

Revelado na base da Portuguesa Santista, atacante vai defender o Steaua Bucareste, da Romênia

Por: Régis Querino  -  01/01/24  -  10:54
Luis Phelipe (com a bola) curte férias em Santos e volta a jogar na Romênia em 2024
Luis Phelipe (com a bola) curte férias em Santos e volta a jogar na Romênia em 2024   Foto: Silvio Luiz/AT

Nascido em Santos e formado na base da Portuguesa Santista, o atacante Luis Phelipe já correu um bom trecho no futebol em seus 22 anos de vida. Aos 18 anos, o popular PH deixava o Red Bull para jogar no RB Salzburgo, da Áustria, e depois de passar por várias equipes da Europa e do Brasil, assinou contrato com o Steaua Bucareste, da Romênia, até 2028.


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De férias em Santos, ele ajudou a organizar um jogo beneficente no Centro Esportivo Pagão, na Zona Noroeste, na semana passada, que teve a participação de outros jogadores. E contou para A Tribuna um pouco de sua trajetória e planos para o futuro no mundo da bola.


Depois de jogar na base da Briosa, dos 12 aos 15 anos, PH foi para o Red Bull Brasil, atual Red Bull Bragantino. Em 2019, ele partiu do time brasileiro para a primeira experiência fora do País, no Red Bull Salzburg, da Áustria, se transferindo para o austríaco Liefering. Jogou também no Lugano, da Suíça.


No ano passado, após ter o contrato encerrado com o RB Salzburg, ele voltou para o Brasil e desde então defendeu Atlético-GO, Náutico, Botafogo e Paysandu. Em julho passado, PH assinou com o ACSM Politehnica Iasi, da Romênia, e as boas atuações chamaram a atenção do Steaua Bucarest.


“É o principal clube da Romênia, que disputa sempre a Champions League. Se Deus quiser, sendo campeão essa temporada, que termina em julho, vamos direto pra Champions League. E vou ter essa oportunidade de disputar o maior campeonato do mundo”, projeta.


Adaptação ao frio, à língua e ao jogo


Viver fora do Brasil tem seus desafios. E na Europa, PH tem que driblar não só os adversários em campo, mas os obstáculos do cotidiano.


“A Europa já é diferente, mas a Romênia é diferente dos grandes centros. É um lugar muito frio. Já morei na Áustria e na Suíça, mas na Romênia a adaptação foi muito difícil por conta também da minha esposa e do meu filho. Depois de uns meses, deu tudo certo”.


Mais adaptado ao país, PH já se vira no romeno para se comunicar com os companheiros em campo. “Dá pra falar o básico, mas o importante é que o inglês também tá em dia, então tá ótimo”, brinca.


Quando a bola rola, o futebol praticado por lá, segundo o santista, também é diferente do jogado no Brasil. “Muita força física, muita intensidade. Os caras correm o tempo inteiro. Se não conseguir correr o tempo todo, você não joga. Tem que estar também sempre com o peso em dia”, observa.


Pelada solidária


Feliz em rever os amigos na pelada beneficente, organizada pela Associação dos Clubes de Várzea da Zona Noroeste de Santos, PH também comemorou a arrecadação de cestas básicas que seriam distribuídas na Zona Noroeste e em São Paulo. O atacante Pedrinho, que participou do jogo e é sondado pelo Santos, levaria os alimentos para a Capital.


“Vamos fazer uma festa, bater uma bola e depois entregar os alimentos e ajudar as famílias que precisam. O Pedrinho vai levar metade pra São Paulo, que ele ajuda uma rapaziada lá. E o resto a gente vai doar aqui (em Santos)”.


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