Artilheiro e capitão, Franco mira título da Copa Paulista pela Portuguesa Santista

Artilheiro da Copa Paulista, o volante Franco projeta um duelo acirrado neste sábado (14), no Estádio Martins Pereira, em São José dos Campos, contra o São José, na decisão da Copa Paulista. Com a vitória por 1 a 0 no jogo de ida, o capitão da Portuguesa Santista quer ver o time administrar a vantagem com inteligência para trazer o caneco para Ulrico Mursa.

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“A expectativa é de um jogo muito difícil. Não tem nada ganho, a gente tem que fazer um jogo muito forte, concentrado, até por essa questão do volume de jogo que eles vão colocar em campo. Temos que estar muito organizados, porque eles terão que se expor e devem deixar espaço”, avalia Franco.

Para o volante, a equipe tem consciência de que jogar pelo empate pode ser perigoso, além de não combinar com a característica do time, que sempre tenta propor o jogo.

“Não tem como você segurar resultado, a tendência é você ficar acuado. Você se coloca numa condição que o adversário, às vezes, nem te colocou. Esse também não é o nosso estilo e do nosso treinador, ele nunca jogou assim”, pondera o mineiro de Uberlândia, de 30 anos, que chegou à Briosa em junho para ser o capitão e homem de confiança do técnico Sérgio Guedes em campo.

Com espírito de liderança, Franco sabe que usar a braçadeira pode fazer a diferença numa partida em que os ânimos podem estar exaltados. Ainda mais pelo desfecho do jogo de ida, quando a Portuguesa venceu no final, com um gol de pênalti marcado por ele. O sexto em cobranças de penalidade nos sete tentos anotados pelo volante.

“A Portuguesa não tem que entrar nesse clima. A gente tem que entrar bem lúcido, organizado e aproveitar as oportunidades. “Na hora do pênalti, eu não estava na confusão, estava concentrado na solução do que poderia fazer. Eu tenho esse perfil de buscar encontrar soluções ali dentro”

Título vale quebra de "tabu"

Campeão da Copa Santa Catarina em 2013 e da Série B do Brasileiro em 2014, Franco sonha em acrescentar mais um título em seu currículo. A artilharia para o volante-goleador seria um feito inédito na carreira, mas que fica em segundo plano. “O título é com certeza o principal, que vai coroar o nosso trabalho”.

Levantar o troféu pela Briosa também quebraria um tabu. Seria o primeiro título de Franco depois do casamento. “Minha esposa é pé gelado. Desde quando a gente tá junto, casado, há oito anos, não ganhei um título. Vai vir esse título, aí sim, vai vir mais um monte. Ela ainda não sabe o que é levantar um troféu”, brinca Franco com a esposa Jaqueline, que estará em São José para torcer pela inédita taça.