Gêmeos Flávio e Fernando, ex-Santos, atuam juntos pelo Bahia e brilham: 'Sentimento único'
Os dois irmãos, volantes, jogaram juntos pela primeira vez no último fim de semana, na vitória do Tricolor sobre o Vitória da Conquista por 3 a 1
"Sentimento único. Realizamos um sonho". Foi assim que o volante Flávio Medeiros descreveu a oportunidade de poder atuar ao lado do irmão, Fernando, também meia defensivo. No último fim de semana, os gêmeos formados nas categorias de base do Santos e que hoje vestem a camisa do Bahia, jogaram juntos pela primeira vez como profissionais. Foi no triunfo do Tricolor por 3 a 1 diante do Vitória da Conquista, pela sétima rodada do Campeonato Baiano.
E não foi uma estreia qualquer. Flávio, mais adaptado ao time por estar no Bahia há mais tempo, desde a temporada passada, deu o passe para Iago inaugurar o placar no Estádio Lomato Júnior, em Vitória da Conquista. Já Fernando, o último dos Medeiros a chegar ao clube do Nordeste, em janeiro, foi autor do terceiro gol do Tricolor, o último da equipe no confronto e seu primeiro no clube.
"Não poderia ter sido melhor esse nosso primeiro jogo juntos. Já tínhamos atuado lado a lado nas categorias de base do Santos, mas nunca em um time principal. Nossa partida foi muito boa e estamos muito feliz, é isso que tenho a ressaltar", disse Fernando à Tribuna On-Line. Ele, bem como Flávio, marcou presença na formação inicial contra o Conquista. Foi seu segundo jogo como titular pelo Bahia, e ele espera poder entrar mais vezes.
O gêmeo com mais tempo de casa também vem lutando para consolidar vaga no time que começa jogando. "Tive um grande ano em 2018 mesmo não atuando como titular efetivo. Quero virar ídolo no Bahia, e, para isso, você tem que ganhar títulos. É isso que eu espero para esta temporada", comentou Flávio.
Saída do Santos
Fernando esteve integrado à equipe sub-23 do Santos até o ano passado. Em dezembro, seu contrato expirou e o clube optou por não renovar. "Eu estava fazendo um bom trabalho, até cheguei a viajar com o elenco profissional para o México, com o Jair Ventura [para amistosos]. Cheguei a entrar em um jogo lá", relembrou ele.
"Quando voltei, me desceram para o sub-23 de novo. Já tinham me chamado para renovar meu vínculo, só que o tempo foi passando e o treinador chegou para mim e disse que não ia renovar mais. E não me deu motivo concreto. Então, eu falei 'beleza', e continuei trabalhando. Aí, meu empresário começou a correr atrás e, hoje, graças a Deus, estou no Bahia ao lado do meu irmão", concluiu.
