Chefe de Tóquio-2020, Hashimoto quer despertar de novo paixão pública pelos Jogos

Presidente do Comitê afirmou que irá "transformar suas preocupações em empolgação"

Por: Do Estadão Conteúdo  -  05/03/21  -  22:12
Organizadores farão todo o necessário para que a Olimpíada seja segura e protegida
Organizadores farão todo o necessário para que a Olimpíada seja segura e protegida   Foto: Reprodução

Seiko Hashimoto, presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio-2020, adiados em um ano por causa da pandemia do novo coronavírus, prometeu nesta sexta-feira (5), em uma entrevista coletiva em Tóquio, que irá despertar de novo a paixão do povo do Japão pela Olimpíada e "transformar suas preocupações em empolgação".


Clique e Assine A Tribuna por apenas R$ 1,90 e ganhe acesso completo ao Portal e dezenas de descontos em lojas, restaurantes e serviços! 

A ex-atleta, que assumiu o cargo duas semanas atrás após uma polêmica com o antecessor Yoshiro Mori, abordou frontalmente o baixo apoio da população do Japão com relação à realização do evento durante a pandemia da covid-19.

Ela disse aos repórteres que os organizadores farão todo o necessário para que a Olimpíada seja segura e protegida para conquistar a confiança do povo, que mostrou grande apoio aos Jogos antes do início da pandemia no ano passado.

"A paixão do povo estava lá. Queremos recuperar este sentimento para que possamos transformar suas preocupações em empolgação e expectativa com os Jogos de Verão", disse Hashimoto, que competiu em sete Olimpíadas de Verão e de Inverno como ciclista e patinadora. "Isso exige que façamos um bom trabalho de segurança e proteção. Então faremos o que for necessário".

Seus comentários contrastaram com aqueles de seu antecessor, que disse que o Japão sediaria os Jogos no verão local independentemente da situação da pandemia.


Uma pesquisa de opinião desta semana do jornal japonês Yomiuri mostrou que 58% do povo japonês não quer que os Jogos sejam realizados neste ano, mas esta cifra ficou cerca de 20 pontos percentuais abaixo daquela vista em sondagens anteriores.


Logo A Tribuna
Newsletter