Medalhista olímpico, Israel Stroh faz balanço da temporada: "Muito aprendizado"

Mesatenista paralímpico disputou o Mundial deste ano, na Eslovênia, e caiu nas oitavas de final

Por: Caíque Stiva  -  30/12/18  -  11:25
Israel Stroh já mira os Jogos Paralímpicos de Tóquio-2020
Israel Stroh já mira os Jogos Paralímpicos de Tóquio-2020   Foto: Divulgação/Hebraica

O mesatenista paralímpico Israel Stroh, de Santos, teve um ano de altos e baixos. Em conversa com A Tribuna On-Line, o paratleta contou que, apesar de sua eliminação precoce no Mundial de Tênis de Mesa, na Eslovênia - ele caiu nas oitavas de final, o mais importante foi ter aprendido com seus erros.


"O ano de 2018 foi de muito aprendizado, um ano de plantar e não de colher. Foram muitas dificuldades, que eu não tive a solução de imediato, mas que tive em um segundo momento. Meu grande objetivo é padronizar o Israel que foi medalhista na Rio-2016 e esse ano trouxe bons aprendizados", disse.


Aos 32 anos, Israel já joga tênis de mesa há, pelo menos, 18. Mesmo com uma paralisia cerebral que afetou os movimentos de seus quatro membros quando nasceu, o santista se aprimorou desde seu primeiro ano no esporte e se tornou medalhista olímpico, com uma prata nos Jogos do Rio.


Mas, como todo atleta de alto rendimento, o santista tem uma rotina intensa. Para o Mudial deste ano, ele explicou que aumentou ainda mais a intensidade dos treinamentos em busca de um bom desempenho.


"Foi um ano de muito trabalho, de treinamento em dois períodos diários e com condições para dar um salto melhor que o normal. Tive o Humberto Manhani como técnico particular boa parte do ano, e hoje tenho o Emerson Maeda e o Isaac Zauli, que é o que o Brasil tem de melhor. Estou fazendo um trabalho com a Hebraica, em São Paulo, para que possamos sonhar alto. E estamos sonhando", comentou.


Para 2019, Israel Stroh já está classificado para os Jogos Pan-Americanos, em Lima, no Peru. No entanto, o paratleta não quer deixar as outras competições do calendário de lado. Além disso, o foco principal é um só: chegar a Tóquio.


"É o ano de classificar para Tóquio-2020. Precisamos entrar bem e fazer uma grande temporada. Há uma carga emocional maior, mas temos experiência e mecanismos para reagir bem a isso. A meta é conquistar a vaga nos Jogos Panamericanos de Lima, mas tenho também outras boas possibilidades. Garantir essa vaga cedo me permitirá programar bem 2020. A meta é classificar para poder pensar só no objetivo final", concluiu.


Logo A Tribuna
Newsletter