Deivid Silva se prepara para estrear na elite do surfe mundial: “Estou bem focado”

Santista criado na Prainha Branca, em Guarujá, disputará a WSL (World Surf League) em 2019 pela primeira vez e pretende seguir o sucesso de outros surfistas da região

Por: Nathalia Perez  -  10/01/19  -  09:15
  Foto: Daniel Smorigo / WSL

O surfe brasileiro viveu um ano de conquistas em 2018. Deivid Silva, que estreará na WSL neste ano, acredita que 2019 será ainda melhor. Santista criado na Prainha Branca, em Guarujá, o atleta se prepara para sua primeira temporada na elite do surfe mundial e garante que está bem focado para buscar bons resultados.


“A preparação está sendo muito boa. Estou tratando uma lesão que eu tive no final do ano passado, antes de Haleiwa (Hawaiian Pro). Então, já voltei a treinar faz tempo. Na verdade, acho que nem parei (risos). Retomei os treinos fortes no último dia 2, quando voltei a fazer fortalecimento para o pé e alguns exercícios para manter ritmo. Estou bem focado e espero ter bons resultados”, disse o surfista em conversa com a A Tribuna On-Line.


Quando conseguiu o acesso à primeira divisão do surfe mundial, Deivid confessou a A Tribuna On-Line que não sonhava com título logo em seu primeiro ano competindo com os melhores surfistas do mundo. Ele, no entanto, espera alcançar o sucesso de atletas consagrados da modalidade que também são da região, como Gabriel Medina e Adriano de Souza, o Mineirinho.


“Acho que será uma temporada boa para o surfe brasileiro no geral. Acredito que este ano o Gabriel (Medina), o Filipe (Toledo), o Adriano (Mineirinho), a galera toda vai dar trabalho e 2019 vai vir ainda mais forte. Espero estar no meio deles e estou treinando para isso. Quero chegar onde eles estão. Vai ser um ano bom para o pessoal do Brasil, não só no CT, mas como no QS também. Acho que vai entrar uma galera nova, então 2019 será bom”, falou.


Desafios na WSL


Deivid comentou ainda sobre as etapas que considera mais difíceis do circuito: “Acho que Teahupoo, que é um lugar que nunca fui, será um grande desafio. A piscina do Kelly Slater com certeza também será desafiante, porque é um tipo de onda totalmente diferente, de piscina. Acho que essas duas etapas são as que mais vou encontrar dificuldade por serem diferentes para mim”. “Espero que eu faça boas baterias e possa me manter no WCT”, finalizou.


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